A impopular proposta de concessão das rodovias Mogi-Dutra (SP-88) e Mogi-Bertioga (SP-98), analisada por muitos como negativa, principalmente pela instalação de uma praça de pedágio no quilômetro 45 da primeira via citada, segue em análise pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Até o momento, o projeto ainda conta com a implantação de um futuro posto de cobrança no local.
Se ainda é cedo, segundo a Artesp, para estimar quanto os moradores de Mogi das Cruzes e região deverão pagar quando passarem pela estrada, o que se pode afirmar é que, assim como em outros lotes de rodovias concedidas à parceria público-privada, a Artesp deseja ter acesso a relatórios que comprovem os serviços prestados pela concessionária. Questões como o controle das condições superficiais, de conforto e de segurança, terão de ser apresentadas periodicamente para o departamento estadual, com penalidades, em caso contrário, prescritas no contrato.
Por exemplo, logo após um ano da data que marca o início da operação comercial das praças de pedágio, a concessionária deverá apresentar à Artesp todos os dados relativos às condições de segurança do pavimento, para que o departamento monitore a situação da malha viária. Tal levantamento periódico de condições das estradas só será feito após a instalação e início da cobrança do pedágio, estipulados para acontecer após a conclusão do Plano Intensivo Inicial (PII), nos últimos meses de 2021. (F.A.)