Em face da denúncia apresentada pelo prefeito Marcus Melo (PSDB) sobre o desvio de recursos por um funcionário público (veja matéria acima), a Prefeitura de Mogi Cruzes informou ontem que o lançamento das obras da Maternidade Municipal, inicialmente programado para hoje, será reagendado para outra data próxima. A alteração não trará prejuízo ao início ou ao andamento dos trabalhos, esclareceu a administração.
A futura unidade vai dobrar a capacidade de atendimento do município para a realização de partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e garantirá mais segurança, conforto e qualidade às gestantes e bebês. O projeto da obra foi elaborado pela Secretaria de Planejamento e Urbanismo em parceria com a Secretaria de Saúde e entre os espaços previstos estão a segunda unidade do Programa Mãe Mogiana, Pronto Atendimento de Obstetrícia, Berçário com Cuidados Intermediários e Intensivos (UTI) e Banco de Leite.
No total, a Maternidade Municipal terá 8 mil metros quadrados distribuídos em sete pavimentos e contará com 51 leitos, dos quais dez leitos de UTI Neonatal e dez leitos de cuidados intermediários. A unidade contará, ainda, com leitos para gestantes, puérperas, leitos especializados no sistema canguru, leitos para gestantes de alto risco, além de quartos para atendimento antes e depois do parto.
O processo de licitação teve como vencedor o Consórcio CDG/Sahliah, que executará a obra no prazo de 30 meses com orçamento de R$ 35,1 milhões. A concorrência entre as empresas fez o custo da obra baixar em quase
R$ 15 milhões diante do valor inicialmente estimado de R$ 50 milhões.