Comerciantes do distrito de Jundiapeba se reuniram ontem com o vereador Antonio Lino (PSD) questionando sobre a feira livre que acontece no bairro, principalmente pela quantidade de vendedores ambulantes não legalizados atuando na área. A situação, relatada pelos comerciantes, acaba atrapalhando quem trabalha na legalidade, já que paga os tributos necessários para realizar o comércio na feira. Ontem, durante sessão ordinária na Câmara de Mogi das Cruzes, Lino adiantou que vai solicitar uma reunião com o prefeito Marcus Melo (PSDB) para buscar uma solução para o problema.
A reunião com o prefeito é uma das principais reivindicações dos comerciantes, que explicaram que a maior parte dos ambulantes não legalizados é de outros municípios. "Fui procurado por comerciantes de Jundiapeba sobre a feira livre do bairro, principalmente sobre os ambulantes não legalizados. Isso está fazendo com que os comerciantes fiquem numa situação complicada, já que pessoas de outras cidades ficam invadindo o espaço e criando um comércio paralelo", disse.
De acordo com o parlamentar, não é difícil resolver a situação dos vendedores ambulantes que atuam fora da legalidade. "Quero deixar registrado esse problema dos comerciantes de Jundiapeba, vou lutar para conseguir essa audiência, porque é um assunto fácil de ser resolvido, só depende da secretaria responsável pelo assunto", destacou Lino.
Flanelinhas
Em maio deste ano, a câmara aprovou a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) para discutir a regulamentação do trabalho dos chamados flanelinhas. A proposta é de autoria do vereador Marcos Furlan (DEM). "Sabemos que existem algumas cidades que já regulamentaram a profissão, então, gostaríamos de estudar esse caso para trazer isso para Mogi", explicou o parlamentar.
O Executivo sinalizou, de acordo com informações de Furlan, positivamente para que essa regulamentação ocorra, bem como o Ministério do Trabalho. "Caso aprovado, teremos pessoas trabalhando sem ficha criminal e a população irá contribuir com qualquer valor", disse.