O Meu Bom Dia Especial de Hoje vai para o querido Celso Ferreira. Ele é um batalhador que ao lado da sua família está sempre preocupado com os rumos do seu bairro, a Vila Japão, em Itaquaquecetuba. O Celso é muito bem casado com a Valéria e tem três filhos: Vitor Henrique, Igor Gabriel e Thiago. Quero agradecer a parceria que ele faz todos os dias comigo acompanhando o "Radar Noticioso", na Rádio Metropolitana AM 1070, levantando os assuntos importantes da cidade e reivindicando melhorias na infraestrutura de Itaquá. Ontem ele escreveu uma declaração especial para mim no Facebook: "Marilei, estou ligado na Metro e gosto muito de ouvir você sorrindo, você tem muito alto-astral. Estou esperando aquela hora de você dar bom dia especial aos ouvintes. Beijos e obrigado por nos atender sempre". Eu que agradeço, Celso, o carinho da sua audiência. Desejo muita saúde, com mais prosperidade, na sua vida e de toda a sua família.
Sua força!
"Sou vulnerável", eu admito. Mas quem não é? Determinadas coisas ferem a todos. Há aspectos em nosso dia a dia que nos afetam e que, às vezes, nos fazem ser um pouco mais frágeis. Ninguém nasce com uma armadura impenetrável. Uma armadura que impede que passemos muito tempo chorando quando nos golpeiam fortemente. Que nos permite não temer a solidão quando vemos o vazio em nossas mãos. Os buracos dos cantos de uma casa já desabitada, onde antes dançavam muitas risadas. A tranquilidade. Nossos medos são nossos e ninguém pode fazer nada para fazê-los sumir, para escondê-los em velhos bolsos por aí.
Todos nós nos lembramos de um fracasso que, talvez, tenha mudado as nossas vidas. Do caminho que não pudemos cruzar porque nos privaram, ou porque não fomos corajosos o bastante. Há muitos que escondem as cicatrizes de uma infância difícil. Ou as traições de uma família que não esteve presente quando foi preciso. Quem nunca foi vulnerável alguma vez na vida? Todos nós. Mas como costuma-se dizer, a força também está na vulnerabilidade. Uma força que pode nos dar fôlego e vontade para nos levantarmos. Para recolher nossas cinzas e escrever com elas o livro de nossa vida, habitado por novos aprendizados. Aprendizados que resolvemos primeiro com lágrimas.
Minha vulnerabilidade, minha força. Vivemos em uma sociedade onde somente os mais fortes são os mais aptos. Valoriza-se a razão acima do sentimento, toma-se como referência pessoas capazes de esconder as suas emoções para alcançar os seus objetivos. Às vezes, educamos, inclusive, os nossos filhos com a ideia de que sempre é melhor que escondam suas lágrimas. Que façam silêncio e que atendam, em vez de expressar aquilo que acontece em seu interior. São muitas as crianças que crescerão procurando cantos privados onde possam se esconder. Pessoas que chegarão à maturidade dominando muitos dos seus sentimentos, tentando aparentar uma falsa força, uma falsa firmeza. Olhar, assumir e calar, dissimulando que nada lhes faz mal. Que não se pode vencer.
Mas nada disso é real. As pessoas que foram educadas para esconder as suas emoções dispõem de uma grave carência que, a longo prazo, lhes trará muitos problemas. São incapazes de gerir todo esse complexo mundo interior: o medo, a ira, a raiva, a incerteza Como fazer se sempre foi dito que devemos aparentar que nada nos afeta? As consequências de não saber "assumir" nossa vulnerabilidade pode causar diversos problemas. No momento em que surja o fator medo, temor ou insegurança, a pessoa terá apenas duas opções: ficar paralisada sem poder reagir ou fugir de determinada situação. O fato de não assumir que todos nós somos frágeis faz com que nós construamos uma falsa armadura que, cedo ou tarde, acabará sendo derrubada. É necessário assumir nossa vulnerabilidade.