Ficção e realidade se misturam, relacionando uma historia de amor e a história do mundo. Por meio de uma linguagem romântica e de fácil entendimento, Marianne Nishihata, que se formou em jornalismo na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), em 2001, apresenta em seu primeiro livro “Amor Entre Guerras” (Editora Planeta) um verdadeiro romance de um soldado que lutou na Itália e foi dado como morto e uma carioca persistente, que nunca acreditou na morte do amado anunciada pelas Força Expedicionária Brasileira. Em destaque os descendentes japoneses que lutaram na Segunda Guerra Mundial pelo Brasil contra sua terra natal, o Japão. 
Uma noite de autógrafos está marcada para o dia 8 de dezembro, na Livraria Cultura, do Shopping Iguatemi, em São Paulo. Em breve, a autora também virá a Mogi das Cruzes para lançar sua obra no Mogi Shopping. A data ainda não foi definida. A obra já está disponível em livrarias. Saiba mais na fanpage Planeta de Livros Brasil. 
Como nos filmes de Hollywood baseados em fatos reais, no fim do livro fotos identificam os reais protagonistas desta história. Alberto Tomiyo Yamada viu a carioca Ilma Faria pela primeira vez na estação de trem de Mogi das Cruzes, numa tarde ensolarada de dezembro de 1940. Ilma, por sua vez, tinha paixão por homens de olhos puxados. Ele nasceu no Japão e chegou em Mogi ainda bebê, em 1921. Alguns dias se passaram e eles se reencontraram na Missa do Galo, e, a partir daí, foram muitos encontros e desencontros em Mogi.
A família dele não a aceitava por ela não ser japonesa, porém, nem mesmo os horrores da Segunda Guerra Mundial, para a qual Yamada foi convocado, foram capazes de arrefecer a paixão que nasceu na plataforma daquela estação. As cartas trocadas entre o casal neste período estão reproduzidas na obra. O romance histórico, baseado em fatos reais, revela detalhes da vida no Brasil em meados de 1940, e conta ainda com a história de outro mogiano Satsuki Nakasone.
A autora estreante, jornalista e gerente de produto do site da VejaSP, conheceu a mulher que inspirou essa história de amor e preconceito. Marianne morou em Tóquio (Japão), trabalhando como jornalista da revista Made in Japan, passou pelas redações do jornal Agora SP, G1 e da revista Veja São Paulo.