No dia 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças, e, em homenagem à data, a Prefeitura de Mogi das Cruzes prepara um fim de semana repleto de eventos para o público infantil. As atividades, que têm início hoje, permanecem em cartaz até domingo no Centro Cultural da cidade, inaugurado em setembro. As atrações apresentadas pelo grupo Cia. do Liquidificador tem contações de história, músicas e oficina de circo. O Centro Cultural fica na praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, s/nº,
no centro de Mogi. Os espetáculos têm entrada gratuita.
O grupo teatral inicia a série de apresentações hoje, às 20 horas, com o espetáculo "Contos do Fundo do Mar - Mitos e Lendas", que aborda as fantasias e mistérios das águas profundas. "Serão dois pescadores falando sobre as histórias fantásticas do universo marinho. Nossas apresentações são contações de histórias, sempre realizadas por dois atores. O espetáculo de hoje é um dos mais recentes do grupo", conta Cristiane Socci, uma das integrantes do elenco.
Esta será a primeira vez da companhia em Mogi das Cruzes, e o fato de ter um integrante mogiano é um destaque à parte. "O Henrique Athayde, um dos artistas do grupo e da cidade, vai estar, inclusive, nesta apresentação de abertura, então vai ser muito bom. Com certeza, vamos nos sentir em casa", comemora Cristiane. Ainda, segundo a artista, a passagem por várias cidades é um dos ideais do grupo, que possui o projeto itinerante "Parada Obrigatória -
Arte na Estrada". "Nós do Liquidificador somos a favor dessa democratização da cultura. Temos este projeto, no qual saímos de ônibus e estacionamos em praças ou lugares com bastante circulação para oferecer a nossa programação completa e gratuita. É uma maneira de oferecer acesso à arte para o maior número de pessoas possível", afirma.
Neste sábado, às 20 horas, será a vez da história "A Princesa Que Tudo Sabia, Menos Uma Coisa...", e no domingo, às 11 horas, "A Princesa Que Foi Educada Como Um Homem". "O grande diferencial dessas histórias é que buscamos uma princesa independente, corajosa. Um ar mais feminista, não é mais aquela figura que fica esperando o príncipe ou alguém vir ajudar. É um novo olhar feminino, e as meninas se identificam", destaca Cristiane.
Além das contações de história, uma das principais atrações oferecidas pelo grupo é a Oficina de Circo, que será realizada amanhã a partir das 17 horas. "A nossa proposta é apresentar uma noção da arte circense para quem não tem contato. É uma iniciação, na qual ensinamos noções de malabarismo, acrobacias no ar e solo", explica a artista. Segundo Cristiane, apesar não existir limite de idade para participar, o ideal é a partir de 5 anos. "E o motivo é por conta da autonomia corporal, mas, quando é assim, seguimos o limite de cada um. A roupa é que tem que ser a mais leve possível, não pode apertar", diz.