A exposição "Conexão Arte Naïve - O Triunfo do Detalhe" recebeu esse nome, segundo o organizador Enzo Ferrara, por abranger artistas dos gêneros masculino e feminino, trazendo o uso da palavra francesa "naïf" para o plural "naïves". "O diferencial do Brasil para a arte feita fora é a questão social, uma abordagem dos artistas para coisas mais urbanas, como a temática da violência. Temos uma grande participação de mulheres, elas são 50% dos participantes. São artistas que estão na ativa, produzindo eventos, seja exposições coletivas ou individuais e oficinas", avalia.
Algumas das obras em exposição serão incorporadas ao Acervo Permanente do Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (Mian), localizado no Rio de Janeiro. Cinco delas estavam escolhidas e as demais seriam escolhidas ontem na abertura da exposição. Tudo começou com a obra "Capela do Ribeirão", do Ferrara, que despertou o interesse do museu e ele abriu um diálogo para a indicação de outros artistas. (K.B.)