Zéti Muniz, fundador do Frontispício das Artes, destaca que a luta por um Centro Cultural na cidade ocorre há anos, estando sempre presente na pauta da população e dos artistas mogianos. "A importância desse centro é muito grande. Ter esse espaço para nossas artes é mais que essencial, e independente de tamanho do espaço, da dificuldade da conquista ou qualquer outra questão, a realização é o que importa", explica ele, que fará hoje uma intervenção artística na praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, a partir das 17 horas, em comemoração a inauguração. A reivindicação também chegou às redes sociais com a campanha promovida pelo arquiteto Paulo Pinhal para que o prédio, antes ocupado pela Telefônica, se transformasse em um Museu de Artes. 
A artista plástica AnaMarB vai expor seu trabalho no novo espaço cultural, no 720º evento de que participa. "São 43 anos de carreira, e estou muito feliz de chegar a essa marca com uma exposição em um Centro Cultural de Mogi das Cruzes", comemora. Segundo ela, a inauguração do local é um ato histórico para a cidade, e representa um grande avanço para a cultura e os artistas mogianos. Outro motivo de orgulho é a homenagem para as falecidas artistas plásticas Ilda Veri Lopes, Wanda Coelho Barbieri e Wilma Ramos. "A escolha não poderiam ser mais certeira, elas fizeram parte da cultura de Mogi e contribuíram muito", diz. As homenageadas, junto com Ana e Olga Nóbrega, formaram, por cerca de 26 anos, o Grupo Feminino de Artes Plásticas, com forte atuação na região. (A.C.)