Os educadores das redes de ensino de Biritiba Mirim e Poá participaram ao longo deste mês das últimas capacitações do Dat - Formando o Cidadão do Futuro. Os encontros de novembro encerram a sequência de orientações, atividades, ações e propostas sugeridas e implementadas durante o ano com os cursistas, que, no papel de multiplicadores, compartilham com os professores de suas unidades, e estes colocam as sugestões em prática com as suas respectivas turmas.
Agora, a próxima reunião será em dezembro, quando, então, haverá o tradicional evento de encerramento do projeto: a Mostra de Talentos - O Jornal em Parceria com a Educação. Em clima de confraternização, este é o momento de expor tudo o que foi feito por meio do programa regional e ainda compartilhar ações de destaque. Além de uma exposição dos trabalhos elaborados pelas unidades participantes, o evento conta com a participação exclusiva de alguns alunos e professores, que, por meio de uma atração especial, vão compartilhar com os convidados uma atividade realizada com o apoio do jornal Dat.
Com relação às capacitações deste mês, mais uma vez, foi a oportunidade de os educadores entrarem em contato com sugestões de atividades a serem realizadas com o jornal impresso e de conhecerem um pouco mais sobre as potencialidades desse importante meio de comunicação. Na rede de ensino de Poá, sempre há novos educadores, isso porque, a cada mês, um representante de cada escola é convocado, para que, aos poucos, todos possam acompanhar as formações e conhecer o trabalho realizado pela coordenação do Dat - Formando o Cidadão do Futuro. Quem participou pela primeira vez foi a professora Adriana Soares de Sousa, que leciona para uma turma do 2º ano da Emeb Walter de Almeida Monteiro, que, no dia a dia, faz uso do jornal em suas aulas. "Eu gosto de trabalhar com as seções do jornal, tanto do Dat quanto do Diarinho. Exploro bastante a interpretação de imagens e textos, e, por meio deles, trabalhamos a questão social, ambiental e temas relevantes. Por meio do jornal, eu elaboro uma aula discursiva e dialogada. Todos os dias, eu reservo 40 minutos da minha aula para a leitura, cada dia com um suporte diferente, e o Dat está entre eles. Meus alunos leem em voz alta e depois eles escrevem o que entenderam", explica.
Jéssica Pereira Frasão, que leciona para uma turma do 4º ano da Emeb João Pedro de Almeida, já conhece o projeto, mas, neste ano, foi a sua primeira participação no encontro. Embora já saiba como é o processo, para ela, é sempre positivo acompanhar de perto as novas orientações. "Na minha escola, essa proposta é bem ativa. Desde o início do ano, a coordenadora explica sobre o projeto, o caderno no qual anotamos as orientações dos encontros e as pastas na qual colocamos as atividades dos professores. Primeiramente, como estava com as séries iniciais, eu trabalhava com a estrutura do jornal e a sua importância como suporte de leitura, e começava com a interpretação de imagens. Agora, com o 4º ano, já exploro mais o Dat. Meus alunos o leem com frequência e já criam as suas notícias. Eu o utilizo bastante para auxiliar na produção e interpretação textual", compartilha.
Incentivo na produção de
jornal escolar
Quem também conheceu a dinâmica do encontro foi a professora Valdirene dos Anjos Ferreira, que leciona para uma turma do 2º ano da Emeb Antonio Carlos de Paula Souza, uma escola bem ativa com relação ao projeto. A unidade tem um jornal mural que faz sucesso com as turmas, que, mensalmente, são responsáveis em divulgar assuntos importantes para cada uma das editorias que eles criaram. "Na minha opinião, o jornal estimula a leitura dos alunos, a curiosidade, o interesse pelo aprendizado. Com o jornal mural, isso foi notável. As informações são atualizadas mensalmente, e, em cada mês, uma série é responsável por uma editoria. A sala toda produz textos sobre o assunto, e um deles é o escolhido para sair no jornal da escola. Os textos são interpretações das notícias veiculadas no Dat, mas que são escritas segundo a interpretação dos estudantes. Todos ficam ansiosos para a nova edição para saber quais textos foram escolhidos. E, quando eles são expostos, um prestigia o trabalho do outro", comenta a educadora poaense.