Uma nova página da história do Mogi/Helbor será escrita a partir das 21 horas de hoje, quando a equipe mogiana enfrenta o Guaros de Lara, em jogo que será disputado na Venezuela, casa do adversário. Se o time de Mogi das Cruzes vencer, disputará o título da Liga das Américas (LDA), a mais importante competição sul-americana de basquete.
Quando entrarem em quadra, tanto os mogianos quanto os venezuelanos, já saberão o adversário da grande final, que sairá do confronto entre Flamengo e Bauru, que jogam a partida de abertura da fase, às 18h45.
Para chegar a Barquisimeto, na Venezuela, o grupo partiu na manhã de quarta-feira de Guarulhos, fez escala no Panamá e aterrissou em Valência, solo venezuelano, após 16 horas de viagem. A equipe chegou e já treinou na quarta-feira à noite e fez um outro treino na manhã de ontem e faz outro agora à noite. Segundo a comissão técnica, tudo está dentro do programado para a viagem. "Amanhã faremos mais um treino para a véspera do jogo. Está tudo dentro da normalidade. Estaremos preparados para fazer um grande jogo amanhã", salientou o técnico Danilo Padovani.
A partida contra o Guaros de Lara promete ser uma batalha em quadra. Pelo menos é como os jogadores do Mogi das Cruzes/Helbor estão encarando este jogo decisivo. E o fato de enfrentar os donos da casa com o apoio de cerca de 10 mil torcedores no Domo Bolivariano, em Barquisimeto, não amedronta os atletas do Mogi/Helbor. A equipe comandada pelo técnico Padovani já venceu o Guaros de Lara por 74 a 64 jogando em seu ginásio, pela semifinal da Sul-Americana, no dia 18 de novembro do ano passado.
"Estamos acostumados com pressão e torcida contra. Independente disso, estamos focados em ser campeão da América. Se a gente ganhou lá dentro uma vez, podemos ganhar novamente. Mas, cada jogo é uma situação. Agora é um clima de final, vai ter nervosismo e outras questões envolvidas. A gente tem que focar no nosso trabalho e pensar em ganhar esses dois jogos. É uma semifinal e a gente precisa ir com "sangue nos olhos", preparado para tudo", analisa o pivô Wagner Mattos.
