Saber um pouco da história de onde se vive permite entender questões sociais complexas e como se deu a evolução da comunidade. Significa resgatar e preservar a tradição daqueles que contribuíram para que chegássemos ao ponto em que nos encontramos. Trata-se de uma oportunidade única para compreender a nossa própria identidade. Além disso, estimula o interesse e curiosidade da criança. Conhecer o passado é um aspecto
fundamental da natureza humana e, por meio desse conhecimento, entendemos como ocorreram todos os desenvolvimentos socioculturais. Nos baseamos nos erros e acontecimentos de épocas anteriores e aprendemos com
isso, ou até tiramos proveitos de certos conceitos, que ainda podem ser aplicados hoje. Somos, cedo ou tarde, obrigados a repensar os valores impostos por todos aqueles que influenciaram nossa cultura.
Não é interessante que seu filho saia da escola sem saber que antes da fundação do povoado de Mogi das Cruzes, o bandeirante Braz Cubas (em 1560), havia se embrenhado pelas matas do território mogiano, às margens do Rio Anhembi, hoje Tietê, à procura de ouro. Ou que Gaspar Vaz abriu o primeiro caminho de acesso de São Paulo a Mogi, dando início ao povoado, que foi elevado à Vila, em 17 de agosto de 1611, com o nome de Vila de Santana de Mogi Mirim e que a oficialização ocorreu em 1º de setembro, dia em que se comemora o aniversário da cidade.
Ou que a cidade de Itaquá foi fundada em aproximadamente 1563, quando o padre José de Anchieta, juntamente com vários missionários, chegou à região, com a finalidade de catequizar os índios e neste local iniciaram o povoado. Ou que a emancipação de Suzano ocorreu "recentemente", no final da década de 1940. E por aí vai.