A Prefeitura de Poá deu um importante passo na modernização da sua estrutura de resposta a emergências. A antiga Casa da Estação Ferroviária, localizada na travessa Miguel Saad, número 80, no centro da cidade, está abrigando a nova sede da Defesa Civil Municipal. Após passar por ampla revitalização, o local agora abriga a equipe e uma novidade: o Grupo Rápido de Ação em Desastres (GRAD), voltado para atendimento ágil em ocorrências.
A nova sede representa não apenas a ocupação de um imóvel que estava sem uso, mas também um avanço na logística e na eficiência operacional do órgão. O prédio foi adaptado para receber uma equipe composta por um coordenador e sete agentes que atuam em ocorrências, vistorias e ações preventivas em toda a cidade.
“O espaço oferece melhores condições de trabalho e proporciona mais proximidade com a população. Além disso, contribui para a limpeza e segurança de uma área que, até então, estava esquecida”, comentou o coordenador da Defesa Civil de Poá, Tiago Corrêa.
Criação do GRAD
Entre as novidades da reestruturação está a criação do GRAD. A força-tarefa foi montada para ampliar a capacidade de atendimento emergencial, especialmente em locais de difícil acesso ou em situações que exigem deslocamento rápido.
Utilizando motocicletas adaptadas para atuação em áreas urbanas e periféricas, como vielas, encostas e regiões com tráfego intenso, o grupo é formado por agentes preparados para prestar os primeiros socorros, fazer vistorias e adotar medidas preventivas. “As motos, adaptadas para esse tipo de atuação, permitirão que os agentes realizem vistorias, atendimentos emergenciais e ações preventivas com mais agilidade”, explica o coordenador.
O GRAD já está em operação e sua função é ser a linha de frente em atendimentos que exigem respostas rápidas. A equipe tem a missão de chegar primeiro ao local da ocorrência, avaliar os riscos e iniciar as ações necessárias, até que as viaturas convencionais e os demais agentes possam chegar. “Com as motos, conseguimos chegar mais rápido ao local das ocorrências e iniciar os procedimentos necessários enquanto as demais equipes se deslocam”, destaca Corrêa.
A proposta é que a agilidade dos agentes impacte diretamente a eficiência do serviço. A atuação rápida é decisiva, por exemplo, em ocorrências como deslizamentos, alagamentos, quedas de árvores, desabamentos e vistorias técnicas em imóveis afetados por chuvas intensas.