Mogi das Cruzes, inserida na dinâmica da Região Metropolitana de São Paulo, almeja a resiliência urbana. Para alcançar esse objetivo, a cidade deve enfrentar desafios complexos e implementar estratégias eficazes em diversas áreas. Resiliência, neste contexto, representa a capacidade de se adaptar e se recuperar frente a choques e tensões de natureza ambiental, social, econômica ou política, exigindo um esforço coletivo e coordenado de todos os setores da sociedade.
Um dos desafios mais prementes é a vulnerabilidade a desastres naturais, como enchentes e deslizamentos de terra, que representam uma ameaça constante à segurança e ao bem-estar da população. Para mitigar esses riscos, é fundamental investir em infraestrutura resiliente, que inclua sistemas de drenagem eficientes, contenção de encostas e um planejamento urbano que considere as áreas de risco. A revisão e atualização contínua do mapeamento de áreas de risco, em parceria com o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, é crucial para identificar as áreas mais vulneráveis e definir medidas específicas de prevenção e mitigação.
Além da infraestrutura física, a resiliência de Mogi das Cruzes depende do fortalecimento da sua estrutura social e econômica. A desigualdade social, o desemprego e a falta de acesso a serviços básicos, como saúde, educação e saneamento, aumentam a vulnerabilidade da população e dificultam a sua capacidade de se recuperar de eventos adversos. Para enfrentar esses desafios, é necessário investir em políticas públicas que promovam a inclusão social, a geração de emprego e renda, e a melhoria da qualidade de vida da população. O fortalecimento da economia local, com o apoio a pequenos e médios empreendedores, e a diversificação das atividades econômicas são medidas importantes para aumentar a resiliência econômica da cidade.
A adaptação às mudanças climáticas é outro desafio crucial. O aumento da temperatura, a escassez de água e a intensificação de eventos climáticos extremos exigem a implementação de medidas de adaptação que reduzam a vulnerabilidade da cidade e da sua população aos impactos das mudanças climáticas. A promoção da agricultura familiar sustentável e a gestão eficiente dos recursos hídricos são medidas importantes nesse sentido.
A participação ativa da sociedade civil é essencial para a construção de uma Mogi das Cruzes mais resiliente. O engajamento da população no planejamento e na implementação de políticas públicas, a promoção da conscientização sobre os riscos e as vulnerabilidades da cidade, e o fortalecimento das organizações da sociedade civil são medidas importantes para aumentar a capacidade da cidade de se preparar e se adaptar a choques e tensões.
Para que Mogi das Cruzes alcance a resiliência, é essencial investir em infraestrutura, fortalecer a estrutura social e econômica, adaptar-se ao clima, promover a participação civil, garantir gestão integrada e buscar parcerias estratégicas. Depositamos nossa fé na gestão da Prefeita Mara Bertaiolli e seu vice Téo Cusatis, mesmo sem conhecermos todos os seus planos futuros, para que Mogi das Cruzes trilhe este caminho, assegurando um futuro seguro, justo e sustentável para todos os seus habitantes.