A eleição de Mara Bertaiolli como a primeira mulher prefeita de Mogi das Cruzes é um marco histórico para a cidade. A expectativa em torno de sua gestão é alta, especialmente considerando os impactos que mudanças na administração municipal podem trazer. A Prefeitura, sendo a maior empregadora da cidade, desempenha um papel crucial na vida dos moradores, com muitos funcionários contratados sem concurso, conhecidos como comissionados. A continuidade das atividades essenciais, como cultura, educação, saúde, transporte, infraestrutura e zeladoria, é vital e não pode ser interrompida com a troca de gestão.

Em janeiro, a nova administração terá uma visão clara dos recursos disponíveis e dos projetos em andamento, determinando quais continuarão e quais serão cessados. A preocupação com a mudança de políticas públicas é legítima, pois a cada nova gestão, há uma tendência de alterar diretrizes, o que pode impactar negativamente a continuidade de alguns projetos. É fundamental que a nova prefeita ouça os anseios da população para construir uma cidade melhor para todos. 

Uma das alternativas imediatas para legitimar as ações e desejos da comunidade é fortalecer os Conselhos Municipais. No entanto, hoje, muitos desses Conselhos não funcionam como deveriam, principalmente porque suas lideranças são frequentemente compostas por funcionários da própria Prefeitura, o que pode direcionar as decisões para os interesses dos gestores, em vez de focar no benefício da cidade.

A esperança é que a administração de Mara Bertaiolli seja marcada por uma gestão humanizada e sensível às necessidades de todas as classes sociais. A presença de uma mulher na liderança pode trazer uma nova perspectiva e uma abordagem mais empática e inclusiva. A expectativa é que essa nova gestão traga mudanças positivas, promovendo o bem-estar de todos os cidadãos de Mogi das Cruzes.

Uma integração das secretarias é o que se espera, pois elas devem funcionar como instrumentos em uma orquestra. Cada uma desempenhando sua responsabilidade, mas, no conjunto, formando uma peça harmoniosa. Imagine um maestro à frente de uma orquestra, onde cada músico contribui para a criação de uma sinfonia perfeita. Assim deve ser a administração municipal, com cada secretaria atuando de forma coordenada e sincronizada, sob a liderança da prefeita.

O maior desafio de qualquer gestor, assim como de um maestro, é garantir que todos os integrantes estejam preparados e comprometidos. Durante as eleições, muitos acordos são feitos, e alguns secretários podem não estar devidamente preparados para suas funções, resultando em frustrações tanto para os gestores quanto para a comunidade.

Para evitar esses problemas, é essencial que a prefeita escolha seus secretários com base em suas habilidades e competências. Cada secretário deve ser um especialista em sua área, capaz de contribuir de forma eficaz. Além disso, é fundamental que haja uma comunicação clara e constante entre todas as secretarias, para que as ações sejam coordenadas e integradas.

Quando todas as secretarias trabalham em harmonia, o resultado é uma administração pública eficiente, que atende às necessidades da população e promove o desenvolvimento da cidade. Assim como uma orquestra encanta o público com sua música, uma gestão municipal bem coordenada pode transformar a cidade em um lugar melhor para se viver.

Espera-se que a gestão de Mara Bertaiolli traga uma abordagem mais humanizada e sensível às necessidades da população. Aprender com os erros do passado e implementar políticas inclusivas e empáticas será crucial para o sucesso de sua administração. A presença de uma mulher na liderança pode oferecer uma nova perspectiva e contribuir para um governo mais equilibrado e atento às demandas de todas as classes sociais. A expectativa é que essa nova gestão seja capaz de promover mudanças positivas, garantindo o bem-estar e o desenvolvimento de Mogi das Cruzes.