A Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), por meio dos Departamentos de Gestão do SUAS - Vigilância Socioassistencial e Gestão da Proteção Social Básica, promoveu na manhã da última sexta-feira (08) a segunda edição do Encontro de Boas Práticas no SUAS de Mogi das Cruzes: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 17 anos. O evento foi realizado no Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) e reuniu mais de 200 pessoas. 

O Encontro compõe o calendário de ações especiais da SEMAS voltadas para a infância em Mogi das Cruzes, e tem como objetivos promover a integração da rede de serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescente de 6 a 17 anos, disseminar experiências e iniciativas exitosas que podem ser replicadas e aprimoradas pela rede de serviços socioassistenciais, além de dar publicidade e reconhecer a importância dos serviços socioassistenciais para a proteção social de crianças e adolescentes de Mogi das Cruzes.

“Agradeço a toda a minha equipe e a todos vocês que estão aqui presentes. São vocês que trabalham diariamente na prevenção do dia a dia, atendendo a população e é muito importante que a gente conheça um o trabalho do outro, troque experiência e possamos nos tornar multiplicadores do que presenciamos aqui hoje”, destacou a secretária municipal de Assistência Social, Celeste Gomes, que participou do encontro. 

A manhã foi marcada por apresentações das organizações sociais parceiras da Prefeitura, com experiências marcantes e positivas que fizeram parte de suas respectivas agendas em 2024, tanto sob a forma de vídeos que foram exibidos, como também de forma presencial, com intervenções protagonizadas por crianças e adolescentes, trabalhadores e trabalhadoras dos serviços no palco do Cemforpe. Com o mesmo intuito de compartilhar vivências, foram montados e expostos no hall de entrada do local painéis, com fotografias, textos e registros das organizações. 

Além de profissionais, crianças e adolescentes dos serviços de convivência, o encontro reuniu demais atores da rede socioassistencial e do sistema de garantia de direitos, como conselheiros (as) tutelares e representantes dos Conselhos Municipais de Direitos, como o CMDCA e o COMAS. O diretor da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS) Grande São Paulo Leste em Mogi das Cruzes, José Resende Filho, também marcou presença. 

As entidades que participaram da iniciativa e apresentaram suas boas práticas foram: Associação Beneficente Árvore da Vida, Associação Missionária Catequista do Sagrado Coração, Associação Beneficente Novo Horizonte, Associação JMC - Juntos Movimentando Comunidades, Lar Batista de Crianças, Legião da Boa Vontade, Associação Madre esperança de Jesus, Núcleo Aprendiz do Futuro, Associação Beneficente Doce Lar, Centro Educacional Jabuti, Fraternidade Santo Agostinho, Associação Mogicruzense para Defesa da Criança e do Adolescente - AMDEM, Associação Nascente de Vida e Instituto Maria Mãe do Divino Amor. 

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

É um serviço público de Assistência Social, ofertado em 17 unidades descentralizadas, com um total de 1720 vagas para crianças e adolescentes. É realizado por organizações da sociedade civil parceiras da Prefeitura, que recebem recurso financeiro do município e do governo federal e são monitoradas sistematicamente pela Secretaria de Assistência Social. 

As ações são complementares ao trabalho social com famílias realizado no CRAS e no CREAS e visam promover situações desafiadoras estimulando e orientando a construção e reconstrução de histórias e vivências, estimular o fortalecimento das relações familiares, sociais e comunitárias e promover a integração e a troca de experiências entre os participantes, valorizando o sentido de vida coletiva. 

O serviço de convivência possui caráter preventivo, protetivo e proativo e, portanto, oferece, às crianças e aos adolescentes recursos para o enfrentamento de vulnerabilidades e riscos sociais e relacionais. Ele é organizado em coletivos, conforme faixas etárias e especificidades dos ciclos de vida, de modo a ampliar a aquisição progressiva de competências pessoais e relacionais, a partir de diversas atividades, dentre elas, oficinas e vivências culturais, lúdicas, esportivas e de lazer, que contribuem para potencializar e qualificar as ações dos grupos e para reforçar a adesão e o compromisso das crianças e adolescentes com o serviço.