Em celebração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, comemorado neste sábado, dia 17 de agosto, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap) de Mogi das Cruzes participa de atividades da Semana do Patrimônio, realizada pela Secretaria Municipal de Cultura. Os eventos tiveram início na última segunda-feira (12) e terminam nesta sexta-feira (16). De acordo com a professora e presidente do Conselho, a arquiteta Ana Maria Abreu Sandim, além da Semana do Patrimônio, a Secretaria promove atividades gratuitas durante todo o mês, que incluem visitas guiadas, mesas redondas, oficinas, entre outros.
Na última quarta-feira (14), o Comphap participou de uma oficina restauro, no Casarão do Carmo, localizado no Centro Histórico de Mogi. A oficina foi uma aula aberta ao público e uma extensão do curso Educação Patrimonial, promovido pela Secretaria, com apoio do Comphap. No dia seguinte (15), foi realizada a Assembleia Geral Ordinária Comphap para análise de processos relacionados ao patrimônio histórico e cultural mogiano.
Para esta sexta-feira (16), estão programadas uma edição do projeto “Noites de Mistérios”, das 19 às 22 horas - Dr. Arnado Pezzutti (mediante inscrição), e “Roteiro Museus” (das 9 às 12h, e das 14 às 17h) - Pinacoteca, Museu Mogiano, Museu dos Expedicionários e Museu Guiomar, com a participação da Escola Estadual Euryclides de Jesus Zerbini, do Jardim Margarida.
Comphap
Segundo Ana, o papel do Conselho é oferecer assistência para a administração municipal em relação ao patrimônio histórico e cultural da cidade, formado por todos os bens materiais e imateriais construídos e preservados ao longo do tempo, garantindo a ampliação das possibilidades de preservação do patrimônio histórico e cultural.
A presidente do Comphap explicou ainda que os moradores da cidade podem contribuir com a preservação do patrimônio, indicando bens materiais para a análise do Conselho e para o tombamento (instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural) para serem registrados no Livro dos Saberes, criado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em que são registrados bens que reúnem conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades.
“O cidadão que quer participar da preservação do patrimônio pode atuar em movimentos culturais, oficinas, audiências públicas, ou seja, em tudo que envolve a preservação histórica, podendo para isto opinar, relatar, e emprestar seu conhecimento nesta construção do saber histórico”, destacou Ana, ressaltando os desafios. “Ainda temos muito para fazer, mas as ações de acompanhamento e fiscalização, já estão mais ágeis, e com os novos instrumentos e mecanismos serão mais pontuais e precisas”. Saiba mais no site http://www.comphap.pmmc.com.br/.
Dia Nacional
O Dia do Patrimônio Histórico foi criado, de acordo com a arquiteta, em homenagem ao jornalista e advogado Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 17 de agosto de 1898. Ele propôs a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Cultural Nacional (SPHAN, atual IPHAN) e ficou à frente da preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro por 30 anos. A implantação e consolidação da preservação do patrimônio brasileiro são elaborados no país inteiro.
*Texto supervisionado pelo editor.
