A região do Alto Tietê registrou, de agosto de 2023 a julho deste ano, um saldo de 14.484 novos postos de empregos formais, entre as 173.818 admissões e 188.303 desligamentos. Segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na última quarta-feira (28/08), Mogi das Cruzes foi responsável por 40,47% do empregos gerados na região. 

Nos últimos 12 meses, com 64.084 admissões e 69.947 desligamentos, Mogi se destacou na geração de empregos, com um saldo positivo de 5.863 vagas, seguida por Itaquaquecetuba, com 32.908 desligamentos e 29.999 admissões, fechando o período com um saldo positivo de 2.909 vagas. Levando em conta apenas o mês de julho, porém, Itaquá superou Mogi com a criação de 537 novas vagas, contra 513. 

O município de Suzano teve 32.687 demissões e 30.771 contratações durante o período, resultando em 1.916 novos postos de trabalho, enquanto Ferraz de Vasconcelos  criou 1.519 novos postos de trabalhos, entre 10.238 desligamentos e 8.719 admissões. Já Poá registrou 16.369 desligamentos e 15.459 admissões, representando 910 novas vagas de emprego no município. 

Abaixo das demais cidades, Arujá fechou o ano com 512 vagas criadas, por conta dos 13.847 desligamentos e 13.335 admissões. Enquanto Guararema teve 4.312 desligamentos e 3.908 admissões, resultando em 404 postos de empregos formais criados. Em Santa Isabel, por sua vez, houve 5.182 desligamentos e 4.919 admissões, ficando com saldo positivo de 263 novas oportunidades. Já no levantamento do mês de julho, a cidade foi a única que perdeu vagas, com saldo negativo de 24. 

Os municípios de Salesópolis e Biritiba Mirim foram os que demonstraram resultados menos expressivos na região no último ano. Com 989 desligamentos e 819 admissões, Salesópolis fechou o ano com 170 postos de emprego criados, enquanto Biritiba, teve 18 postos, resultantes de 1.824 desligamentos e 1.806 admissões. 

Setores 

Ainda segundo o Caged, no Estado de São Paulo foram 61.847 novos postos de trabalho nos últimos 12 meses, divididos em cinco Grupamentos de Atividades Econômicas e Seção CNAE, são eles: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; Indústria geral; construção; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; e serviços. 

O setor que mais se destacou foi o de serviços, com 26.345 postos criados. A categoria se dividiu em: transporte, armazenagem e correio (3.701 vagas); alojamento e alimentação (1.941 vagas); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (14.967 vagas); administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5.080); serviços domésticos (-3); e outros serviços (659). 

Na Indústria, o saldo foi de 17.439 novos postos de trabalho; no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, 13.837 vagas; na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, 2.278; e na construção, 1.948.

*Texto supervisionado pelo editor.