Com a premissa de fortalecer a cobertura vegetal da cidade e promover a educação, o Viveiro Municipal Tomoe Uemura, em Suzano, já plantou 9.415 árvores durante a atual gestão. A quantidade, segundo a Prefeitura, considera os plantios realizados desde a inauguração do equipamento, entregue em abril de 2018. Apenas no primeiro ano, as equipes plantaram 1.201 mudas pela cidade. 

Durante a gestão, diversas espécies de árvores foram plantadas no município, com destaque para ipês, manacás, quaresmeiras e pitangueiras. Ao longo do anos, a quantidade de mudas plantadas vem crescendo, saltando de 1.201  em 2018, para 1.407, no ano seguinte, e 1.603 (2020) e 1.704 (2021). Em 2022, o Viveiro atuou no plantio de 380 árvores, tendo a maior quantidade registrada no ano seguinte (2023) com 2.120 mudas. Até o dia 24 de junho, data do último levantamento da Prefeitura, as equipes do Viveiro haviam plantado mil árvores em 2024. 

Parte dos plantios realizados pelo Viveiro Municipal é efetuada por intermédio do "Disk Arvore", projeto para atuar junto à população para incentivar ações de rearborização. Os moradores podem solicitar a visita de uma equipe ao local para analisar o local e realizar o plantio de uma muda adequada. São considerados fatores como o tipo de solo, as condições para o crescimento da árvore e o ambiente circundante, incluindo a presença de fiação elétrica nas ruas e a profundidade possível para as raízes da planta. Mais informações pelo telefone (11) 4749-3943. 

De acordo com a dirigente do Viveiro, a primeira-dama de Suzano, Larissa Ashiuchi, o foco desde o início dos trabalhos do equipamento foi tornar Suzano uma cidade mais verde. "Temos diversos equipamentos inaugurados e revitalizados em nossa gestão que contam com árvores plantadas pelas nossas equipes. Temos uma preocupação com o bom ar para as pessoas que vivem e visitam nossa cidade e seguimos com esse grande trabalho de arborização para garantir mais saúde para nossa população", declarou.

Outras ações 

A Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação, também conta contra ações voltadas para o meio ambiente como a elaboração de propostas para o Plano de Redução de Ruídos e Ilhas de Calor e para o Sistema de Áreas Livres e Verdes, desenvolvidos em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O primeiro busca entender os impactos do processo de urbanização sobre o clima urbano e suas consequências para a saúde humana e o bem-estar dos cidadãos, assim como a sua consequência para as mudanças climáticas. A ideia é sugerir ações que, mediante o cenário atual, possam auxiliar na mitigação dos impactos da urbanização em cada um dos bairros. Ele também propõe o aumento efetivo da arborização urbana e outras ações como, por exemplo, a utilização de materiais alternativos na pavimentação pública.

Já o segundo tem a perspectiva de formular estratégias de ocupação de espaços de lazer. Uma delas é o trabalho intitulado "O que tem atrás desse muro?", que propõe a requalificação de três espaços da cidade localizados nas imediações das escolas municipais Professor Oscar de Almeida Redondo, na Vila Urupês; José Braz Neto, no Jardim Quaresmeira II; e Odário Ferreira da Silva, no bairro Jardim Belém.

Os dois projetos devem ser concluídos neste segundo semestre e têm como principal objetivo reduzir os ruídos e ilhas de calor, melhor utilização das áreas livres e verdes e aprimorar o sistema de drenagem articulando estas ações com outros planos já existentes, como o Plano Cicloviário elaborado em 2023. São estudos sobre as ações a serem tomadas pela cidade por conta das transformações climáticas ocorridas ao longo dos anos, sendo os primeiros existentes com este tema na região.

O secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Elvis Vieira, ressaltou que as ações vão promover o aumento da arborização. "Além de preparar a cidade para que ela cresça de forma organizada, os projetos garantem a qualidade de vida dos moradores sugerindo a ampliação de iniciativas que visam a plantação de árvores e outras medidas de preservação do meio ambiente. Essa é uma preocupação nossa porque os planos vão formar uma cidade para o futuro e as novas gerações", explicou.