A consulta pública para concessão das Linhas 11-Coral e a 12-Safira, que cortam a região, será aberta ainda neste mês. A expectativa é que dentro deste prazo seja encerrado também o estudo que apontará a viabilidade da terceirização do serviço para a iniciativa privada.

De acordo com a Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos (SPI), as audiências públicas para discussão da concessão serão realizadas neste segundo trimestre do ano. Já o estudo, que está sendo realizado pela International Finance Corporation (IFC) do Banco Mundial, deveria ter sido concluído no primeiro trimestre, o que ainda não aconteceu.

Entre julho e setembro está previsto o lançamento do edital que definirá as exigências para a empresa interessada em assumir a operação das linhas. O leilão, para escolha do vencedor, ficará para o último trimestre do ano.

O Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) qualificou, ainda em 2023, no primeiro ano de gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade para serem administradas pela iniciativa privada. O escopo prevê, por exemplo, a extensão da Linha 13 até Parque da Mooca e Bonsucesso e a construção de 11 novas estações e adequação das existentes.

“O empreendimento tem caráter social de atendimento da Zona Leste, região com maior déficit de transporte na Região Metropolitana de São Paulo, e inclui dez novas estações, adequação e reconstrução de estações existentes, além da requalificação da infraestrutura e sistemas”, explicou a pasta estadual, em nota.

Ente as novas estruturas previstas deve estar a nova estação Lajeado, que ficará localizada entre as paradas Guaianases, em São Paulo, e Antônio Gianetti Neto, em Ferraz de Vasconcelos. A concessão deverá garantir também a extensão da linha 12 até Suzano. Hoje a última parada acontece na estação Calmon Viana.

Com a terceirização, as obras prometidas para a estações da região, entre elas a Mogi das Cruzes e Brás Cubas, também devem sair do papel, conforme expectativa do governo do Estado.  

 Em 2022, a CPTM anunciou que receberia novos recursos para reforma da estrutura, incluindo sua modernização e uma nova passarela. Para a realização da obra, a equipe da CPTM destacou que não estão descartadas possíveis necessidades de desapropriações e liberações de áreas municipais.

Entre os objetivos da reconstrução está atender todas as normas de acessibilidade prevendo rota tátil e sanitários acessíveis, além de melhorias na estrutura geral, como instalação de escadas rolantes e elevadores. No plano também há a intenção de aproveitar espaços da estação para comércios.


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