O convênio entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a Santa Casa de Misericórdia de Mogi para manutenção do Pronto Socorro Municipal será prorrogado por mais seis meses. O último contrato firmado entre as partes, valendo pelo mesmo período, se encerra no dia 28 de maio. A notícia sobre a continuidade do atendimento, após muitas reuniões envolvendo a administração municipal e a Direção da Irmandade, foi confirmada nesta terça-feira (30) pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação e chefe de Gabinete, Gabriel Bastianelli.

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Ao lado do prefeito Caio Cunha (Podemos), que enfatizou o repasse alto para a Santa Casa durante entrevista coletiva sobre o programa Nova Mogi, o chefe da pasta explicou que a comissão responsável por cuidar do assunto chegou a um consenso de que existe um saldo gerado a partir do valor encaminhado pela prefeitura e que ele será utilizado para a nova prorrogação.  

“A comissão criada para tratar sobre o PS, composta por técnicos da Secretaria de Saúde e a Direção da Santa Casa, realizou exaustivas reuniões e chegou a um consenso por mais essa prorrogação de seis meses em função do saldo que nós entendemos existir. Alguns pontos do plano de trabalho passaram por aumento, como custo da hora médica, em detrimento de outros que diminuíram. Estamos fazendo a checagem desse plano para compatibilizar a utilização do saldo nessa prorrogação”, explicou o chefe de Gabinete.

Segundo ele, a solicitação formal para renovação do contrato de prestação de serviço está sendo encaminhada nos próximos dias pelo Departamento Jurídico, juntamente com os demais trâmites necessários. 

O prefeito Caio Cunha, por sua vez, destacou que o serviço do PS é o mais caro do município depois do Hospital Municipal de Braz Cubas e que a Santa Casa não gasta o valor que é repassado pela administração municipal.

Histórico

A manutenção do PS na Santa Casa foi debatida ao longo de todo o segundo semestre de 2023, quando a Irmandade anunciou que não tinha interesse em manter o convênio com o município.  O motivo, segundo a direção, não eram questões financeiras e “sim restrições estruturais e operacionais”, já que o objetivo atual era “focar suas ações nas especialidades referenciadas como ortopedia, neurologia, oftalmologia e Ginecologia e Obstetrícia para melhor atender a população”.

Após o governo do Estado interceder, por meio de um pedido feito pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, Santa Casa aceitou a prorrogação do contrato por mais seis meses . A meta era, nesse período, "promover o alinhamento do diálogo com a pasta estadual e o município para construção de uma solução única para as demandas represadas da Saúde de Mogi”.


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