O Legislativo de Mogi das Cruzes aprovou na sessão de ontem (21) a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) para acompanhar e investigar as ações e projetos desenvolvidos pela Prefeitura a favor da acessibilidade.  O grupo, proposto pelo vereador Marcos Furlan (Podemos), também deverá propor melhorias para tornar o município mais inclusivo e acessível.

Segundo ele, Mogi se desenvolveu a partir do centro, que apresenta ruas estreitas e a necessidade constante de adequações não apenas das áreas públicas, mas também particulares. “A falta de acessibilidade sempre existiu, mas também sempre existiu uma preocupação por parte das gestões em relação a esse assunto. Mogi cuidou das pessoas que necessitam, mas precisamos de mais, precisamos debater. Quando falamos de acessibilidade, temos que falar também do setor privado, como comércios, que muitas vezes, até por falta de informação, não dão a acessibilidade adequada para os seus clientes” pontuou Furlan.

Ainda de acordo com o parlamentar, a CEV também contará com a ajuda de especialistas que tratam sobre acessibilidade para que a Mogi se torne cada vez mais acessível. O grupo terá 180 dias para trabalhar, sendo que esse prazo pode ser prorrogado por igual período, e terá três vereadores integrantes.

Educação

A falta de professores na rede municipal de Educação também foi debatida na sessão. O assunto rendeu uma extensa discussão iniciada a partir de uma indicação do vereador Edson, o Edinho do Salão., que solicitava o remanejamento ou contratação de educadores para a Escola Jose lucas andere

A necessidade de reforçar o quadro de professores foi defendida também pelos parlamentares Inês Paz (PSOL) e José Luiz Furtado (PL), que denunciou também problemas estruturais nas escolas. “Falta  professor com frequência, a direção junta duas salas para conseguir atender aqueles alunos. Muitas vezes a diretora ou diretor precisa ir para a sala de aula, deixando outras atribuições de lado. Tudo isso contribui para a evasão escolar e para a queda na qualidade do ensino”, detalhou.

Procon

Ainda na sessão, a Câmara de Mogi aprovou o projeto do Executivo que ratifica convênio entre a Prefeitura e a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e estabelece acordo de cooperação técnica para a prestação de serviços e orientações aos clientes.

As metas da parceria também incluem a mediação de conflitos e atividades de educação para o consumo. O acordo prevê a fiscalização a estabelecimentos e prestadores de serviços, tanto pelas partes do convênio de forma isolada como por inspeções realizadas em conjunto entre a Administração Municipal e o órgão de defesa dos consumidores.


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