O prefeito Caio Cunha (Podemos) voltou a negar a contratação, por parte da Prefeitura de Mogi, de qualquer empresa envolvida com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo ele, existe uma confusão entre duas operações da polícia envolvendo a facção na região e em Guarulhos, mas ressaltou que em nenhumas delas foi identificado qualquer indício de participação do município.

Em relação a Operação Munditia, que investiga um esquema de fraude em licitações a mando do PCC e que envolve prefeituras e Câmaras de região, o prefeito explicou, durante reunião realizada nesta segunda-feira (28/05) na Câmara, que uma das empresas investigadas, a Vagner Borges Dias – ME, foi contratada em 2019 pela gestão do ex-prefeito Marcus Melo. “Da parte da nossa gestão, nós nunca fizemos contratação de empresa investigada e não existe qualquer indício de envolvimento com crime organizado”, pontuou.

Sobre outra investigação que acontece em Guarulhos, segundo a prefeito, a OS Santa Casa São Bernardo contratou, no município, uma empresa investigada por suposto envolvimento com o PCC. “Em Mogi não existiu essa contratação. Assim que ficamos sabendo dessa operação de imediato nós fizemos uma varredura e pedimos para que todas as OS apontassem se existe algum contrato com empresa investigada e se tivesse pedimos que fosse cancelado na hora”, completou.

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Outro o assunto levantado na reunião foi a presença do ex-secretário de Segurança, Toriel Sardinha, com o grupo da Defesa Civil de Mogi que esteve no Rio Grande do Sul para ajudar no resgate das vítimas das enchentes. Segundo o Caio Cunha, Toriel, que foi exonerado do cargo, acompanhou os agentes como voluntário, sem qualquer custo para o município.


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