A Comissão de Saúde da Câmara de Mogi, presidida pela vereadora Malu Fernandes (Solidariedade), se reunirá nesta quarta-feira (20) com a direção da Santa Casa de Misericórdia para pedir esclarecimentos sobre as denúncias de falhas no atendimento de gestantes na unidade, a morte de um bebê e a prisão do diretor técnico, Massimo Colombini Netto, no dia 19 de fevereiro. O fim do contrato com o município para funcionamento do Pronto Socorro (PS) Municipal também será debatido.


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O encontro com os diretores da Santa Casa foi agendado pela presidente do grupo, que aguardava há quase um mês por uma data tratar sobre o assunto. Malu já havia anunciado em suas redes sociais que convocaria a Mesa Diretiva para que prestasse esclarecimento sobre o atendimento de gestantes, em especial no caso que resultou na morte de um bebê. Durante sessão realizada nesta terça-feira (19), elas convidou os vereadores para que também participem da reunião.

O diretor técnico do hospital foi preso no dia 19 de fevereiro por suspeita de aborto sem consentimento causado por demora em atendimento.  Após passar por audiência de custódia, o médico foi solto, mas segue impedido de exercer suas atividades profissionais no local e de acessar as dependências do hospital, conforme decisão judicial.

Colombini Netto é alvo de investigação do Ministério Público do Estado (MP-SP). De acordo com o órgão, ele não pode manter contato com pessoas ouvidas nos autos do processo nem se ausentar por mais de 15 dias sem autorização do Juízo. 

Ainda segundo o MP, sua prisão em flagrante se deu na por ele supostamente ter provocado aborto sem o consentimento da gestante, prática definida como crime segundo o artigo 125 do Código Penal. “De acordo com o Boletim de Ocorrência, o profissional estaria dificultando internações de mulheres grávidas, gerando o óbito de fetos por demora ou recusa no atendimento”, acrescentou. 


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