Com o tema “Fraternidade e Amizade Social” e o lema bíblico “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Cf. Mt 23,8), a Câmara de Mogi das Cruzes recebeu na última quinta-feira (15), o bispo diocesano dom Pedro Luiz Stringhini para o lançamento da “Campanha da Fraternidade 2024”, em sessão solene no Plenário Ver. Dr. Luiz Beraldo de Miranda. A ação é uma iniciativa da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e foi lançada na Quarta-feira de Cinzas (14).

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Já o lançamento no Legislativo mogiano tornou-se uma tradição, sendo que obedece ao Decreto Legislativo n° 10/2009. A cerimônia contou com a participação do presidente da Casa de Leis, Francimário Vieira (PL), o Farofa, e com o vereador Edson Santos (PSD) na primeira secretaria dos trabalhos legislativos.

 

Além do bispo e dos parlamentares, ocuparam a mesa diretiva o prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Pode), o conselheiro do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) Marco Aurélio Bertaiolli, Priscila Yamagami, vice-prefeita do Município, o monsenhor e vigário geral da Diocese de Mogi das Cruzes, Antônio Robson Gonçalves, e o coordenador da Região Catedral, padre Marcos Sulivan. Também marcaram presença os vereadores Johnross (PSD), Otto Rezende (PSD) e Bi Gêmeos (PSD).

 

Johnross iniciou a série de discursos, falando em nome do Legislativo. “O tema é provocativo, mas necessário. A fraternidade deve ser praticada em todas as relações humanas, inclusive na política. No entanto, ela requer a cooperação do outro. A verdade não é relativa e deve ser reconhecida, praticada e vivida. Precisamos reconhecer o outro como um irmão, e não como um inimigo. A fraternidade gera democracia. Essa campanha nos provoca a gerar a amizade social”, disse.

 

Em seguida, discursou o prefeito Caio Cunha (Pode). “Fui questionado pelo jornalista Eduardo Cardoso se seria possível manter a fraternidade e a amizade social diante da chegada das eleições municipais. Respondi: tem de ser possível. Nossa natureza é impulsionada a ser individualista. É difícil se alegrar com a alegria de uma pessoa por quem não temos simpatia. Compadecer-se, diante de uma dificuldade, é mais fácil. Precisamos cumprir o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo. É difícil. Não tem a ver só com sentir, mas tem a ver com decisão. Somente assim conseguiremos externar nosso amor a Deus. O amor de Cristo está sobre todas as coisas, em qualquer tempo. Que Deus abençoe a todos”.

 

Por sua vez, o conselheiro do TCE-SP Marco Aurélio Bertaiolli, também deixou suas palavras em homenagem à campanha católica. “Cada vez mais tenho cultivado e exercitado a minha fé. O período quaresmal é o mais adequado para nos aproximarmos dos valores de Deus e de Jesus Cristo. Estamos a caminho do domingo de Páscoa, renascimento de Cristo. Do pó saímos e ao pó retornaremos. Precisamos valorizar a humildade. Não a humildade falada, mas a humildade praticada. A Campanha da Fraternidade é ecumênica. Por isso, todos os cristãos são convidados. É a oportunidade de externar toda a interiorização que fazemos durante a quaresma”.

 

O bispo diocesano de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, explicou sobre o tema da Campanha da Fraternidade neste ano. “A Campanha já tem 15 anos aqui na Câmara de Mogi. Agradeço a esta Casa por essa oportunidade. A Campanha faz 60 anos no Brasil. A Quaresma é um tempo de mudança de mentalidade e de renovação do coração. É produzir gestos de verdadeira caridade cristã. Hoje, há um individualismo exacerbado. Precisamos superar isso pela amizade e pelo amor fraterno. É direito e dever de todos fazer isso, na família, na sociedade, e também na política. Um só é o pai, disse Cristo, então somos todos irmãos e irmãs. Jesus cultivava grande amizade por seus apóstolos. A amizade é a expressão da humanidade que se expande no amor e na fraternidade”.

 

Por fim, Farofa encerrou a cerimônia. “A Câmara está à disposição da Campanha da Fraternidade. São temas que tocam nossa realidade: fome, saúde, desemprego, solidariedade, entre outros. Que nossa Cidade e o mundo possam se tornar lugares melhores”.