A aprovação do Bolsa Cuidados à Pessoa Idosa, que está prestes a se tornar realidade em Mogi das Cruzes, foi considerada uma vitória pelo Conselho Municipal do Idoso (CMI), que aguardava há anos essa medida e defende a permanência dos idosos com a família. 

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Para a vice-presidente do CMI de Mogi e diretora da Universidade Aberta à Integração (Unai), Juraci Almeida, o grande ganho do programa está no auxílio financeiro que as famílias de baixa renda com pessoas idosas em situação de vulnerabilidade terão, além de favorecer a permanência do idoso no seu núcleo familiar 

“Há muitos anos ansiamos por executar esse projeto, porque entendemos que o melhor para o ser humano ,independente da idade, é estar no meio familiar. Poder envelhecer nesse núcleo familiar ou próximo dele, por mais conflitos que possam existir, é sempre bom. O idoso tem uma história de vida com essas pessoas, vínculos afetivos com os moradores do território, com a casa, com os móveis, com as fotos, com a culinária, tudo faz parte dessa história. Sair da vida privada para uma institucional, não é fácil”, detalhou. 

Segundo ela, outro detalhe que ajudou no andamento desse projeto é que ele foi ao de encontro dos anseios da Secretaria de Assistência Social, que apoiou integralmente as indicações do conselho. “A gente cobra o aumento no número de vagas em ILPI (Instituições de Longa Permanência para Idosos), mas entendemos que o custo é muito alto e com aumento da  população idosa é necessário pensar em outras alternativas que atendam esse público e ajudem as famílias nesse cuidado. Acredito que será um sucesso e deverá ser implantado em outros municípios com o dinheiro doados pelas empresas e pessoas físicas ao Fundo Municipal da Pessoa Idosa”, finalizou.


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