O Pronto Socorro Municipal de Mogi das Cruzes pode ser ampliado e mantido no prédio da Santa Casa, onde funciona hoje. Isso porque os serviços da entidade podem ser transferidos para o prédio da Maternidade Municipal, que está pronto, mas sem a devida destinação até o momento. A possibilidade de mudança dos serviços foi levantada pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, durante evento realizado ontem (5) em Suzano para entrega do Hospital Regional do Alto Tietê.

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Segundo ele, que tem acompanhado as reuniões entre a Prefeitura de Mogi e a Mesa Administrativa do hospital, a última posição da Santa Casa é de continuar o atendimento por mais seis meses, conforme o combinado. “Não tenho nenhuma dívida disso. Tenho participado dos encontros e chamado essas reuniões para a Secretaria de Saúde. Estamos discutindo até mais, que é a possibilidade de, em um futuro extremamente próximo, de termos aberto também a Maternidade de Mogi e, abrindo a Maternidade Municipal, talvez a própria Santa Casa possa migrar para lá e, dessa forma, a gente poderá abrir mais leitos para poder atender nossa população”, adiantou.

Imbróglio

Há 15 dias, a Irmandade havia voltado atrás do acordo feito com o Estado e com o município e decidido suspender o atendimento no PS no dia 27 de novembro. Porém, no dia 24, depois de uma coletiva de Imprensa convocada pela prefeitura, o hospital recuou da decisão e assinou o termo  aditivo que manteve a prorrogação do convênio e o valor do repasse em R$ 2,2 milhões. 

Segundo Eleuses, ocorreram alguns “maus entendidos” nesse período de negociação. “Isso faz parte, mas o importante é que nós estamos avançando. Existe diálogo franco, aberto, tanto por parte da prefeitura quanto da Santa Casa o entendimento existente é que a prioridade é sempre atender cada vez melhor a população”, finalizou.

 A possibilidade de fechamento do PS Municipal foi levantada pela irmandade há pouco mais de dois meses. Na ocasião, a Mesa Administrativa informou que a "transferência do serviço do Pronto Socorro para a municipalidade não se trata de questões financeiras e sim restrições estruturais e operacionais” e que a unidade tem por objetivo “focar suas ações nas especialidades referenciadas como ortopedia, neurologia, oftalmologia e Ginecologia e Obstetrícia para melhor atender a população”.


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