Após se comprometer com a Secretaria de Estado da Saúde em manter o Pronto Socorro Municipal aberto por mais seis meses, a Santa Casa de Misericórdia de Mogi voltou atrás e decidiu suspender o atendimento já na primeira hora da próxima segunda-feira (27). Porém, ontem (24), depois de uma coletiva de Imprensa convocada pela prefeitura, o hospital recuou da decisão e assinou o termo  aditivo que mantém a prorrogação do convênio e o valor do repasse em R$ 2,2 milhões. 

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A nova polêmica sobre o contrato teria começado por meio de ofício encaminhado anteontem (23) para a Prefeitura, que foi pega de surpresa e afirmou nesta sexta-feira ter comunicado a situação para o governo estadual e o Ministério Público.


Em vídeo postado em seu perfil nas redes sociais, o prefeito Caio Cunha (Podemos) explicou que a Santa Casa pediu um reajuste de 38,46% no repasse mensal feito pela Prefeitura de Mogi para manter as atividades do PS no prazo acordado com a Secretaria de Estado da Saúde. “Mesmo depois do intenso esforço da prefeitura em tentar convencer a direção a renovar o convênio e toda articulação do governo do Estado, fomos comunicados sobre o fechamento do PS a partir da zero hora do dia 27. A Santa Casa pediu mais um aumento de 38,46% para prorrogar o convênio, tendo em vista que em outra nota oficial divulgada anteriormente a direção já tinha afirmado que questão não era financeira”, pontuou.


O chefe do Executivo então relembrou o aumento de aproximadamente 125% do valor do repasse mensal para a unidade somente em seu mandato, passando de R$ 980 mil reais para mais de R$ 2,2 milhões. Segundo ele, o hoje o PS é superavitário.


Ainda no vídeo, Caio Cunha afirmou não querer acreditar que a decisão seria uma movimentação política por conta de um ano já praticamente eleitoral.

Santa Casa
Em nota divulgada ontem, a Santa Casa informou que a Mesa Administrativa deliberou em reunião às 11 horas por assinar a prorrogação do convênio, “a fim de garantir o compromisso assumido pelo Estado junto a Secretaria de Saúde do Estado”. 


O hospital também destacou a necessidade de reajuste das equipes e assistencial além de melhorias do plano de trabalho, e que deve buscar emendas parlamentares para custeio e/ou empréstimos bancários. O atendimento no PS ocorrerá normalmente no período. 


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