Os munícipios do Alto Tietê registraram queda de 8,7% no volume de veículos roubados entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2022. Conforme dados do balanço mensal divulgado nesta semana pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), os números caíram de 2044 crimes registrados contra 1865. Os furtos seguiram a mesma tendência, alcançado uma redução de 7,1%.
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A cidade com mais casos de roubo de veículo nos dez primeiros meses deste ano foi Itaquaquecetuba, com 546, seguido por Suzano, com 424, e Mogi das Cruzes, com 266, e Ferraz de Vasconcelos, com 246. Biritiba Mirim e Salesópolis empataram com os menores registros (3).
Os registros de furto, por sua vez, caíram de 2.983 para 2.271, tendo, nesse caso, Suzano como o município com mais casos (717).
Estupro
Ao contrário dos roubos e furtos, o balanço registrou alta nos estupros na região. De acordo com os dados, 458 pessoas, inclusive menores de idade, foram estupradas em dez meses, ou seja, uma média de 45 atos de violência sexual por mês ao longo de 2023. O maior número de registro se deu em Mogi, com 145 no total, seguida por Itaquá, com 106, e Suzano, com 77. Essa modalidade de crime caiu 5% em comparação com 2022, quando foram registrados 433 crimes dessa natureza.
Homicídio
Os homicídios, por sua vez, apresentaram uma leve queda (2%), de 81 para 79 casos, seguindo a tendência estadual de redução. Desse total, 21 casos foram em Itaquá, sendo a cidade com mais pessoas assassinadas.
De acordo com a SSP, os homicídios dolosos caíram 11,5% no Estado nos 10 primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2022. O total passou de 2.405 para 2.128 casos. Se considerado apenas outubro, foram 27,4% casos a menos, queda de 270 para 196 de um mês para o outro. Nos dois comparativos, os números atingiram a menor série histórica, iniciada em 2001.
A pasta destacou que, a redução dos indicadores de crimes que resultam em mortes é prioridade das forças policiais, que busca implementação de políticas públicas eficazes”. Uma dessas iniciativas é o Sistema de Informação e Prevenção aos Crimes Contra a Vida (SPVida), lançado em fevereiro. A plataforma automatiza os dados e auxilia as polícias a analisarem a dinâmica criminal destes delitos, para que, desta forma, seja possível elaborar diagnósticos e planos de ações com o intuito de reduzir as mortes no Estado.
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