A paralisação dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô iniciada na madrugada de ontem (28) afetou as linhas que cortam a região e gerou transtorno para os usuários. De acordo com o Sindicato da Central do Brasil, a greve não continuará nesta quarta-feira.

📲Siga nosso canal de notícias no Whatsapp e fique por dentro de tudo em tempo real!!

Conforme boletim divulgado pelo governo do Estado, a Linha 11-Coral operou ao longo de todo dia apenas entre as estações Luz e Guaianazes com intervalo de até 6 minutos. As demais estações, como Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Suzano e Poá ficaram fechadas. 

Já na Linha 12- Safira, os trens circularam da estação Brás até Calmon Viana com intervalo de até 8 minutos. O trecho ficou bastante movimentado durante todo o dia, já que era uma das poucas opções de transporte disponível para quem estava na região e desejava seguir até São Paulo.
 
As linhas de transporte metropolitano concedidas, linha 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, operaram normalmente. 

Ainda segundo o governo estadual, oficiais de Justiça estiveram na manhã de ontem nos Centros de Controle Operacionais (CCO) do Metrô e da CPTM para verificar o cumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que determinou o funcionamento mínimo de 85% do contingente de trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô nos horários de pico. 

A determinação valia para os períodos das 4h às 10h e 16h às 21h na CPTM e 6h às 9h e das 16h às 18h no Metrô. Ainda de acordo com o boletim, os percentuais não foram cumpridos.

Para os outros horários, o magistrado determinou a operação de 60% nos serviços da CPTM e no Metrô. Em caso de descumprimento, há multas diárias previstas de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o sindicato dos metroviários.


Paralisação

Na semana passada, parte do funcionalismo público decidiu entrar em greve. Trabalhadores da CPTM, do Metrô, da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) e das Escolas Técnicas (Etecs) são algumas categorias que aderiram ao movimento e reivindicam, entre outras coisas, melhoria nas condições de trabalho, plano de carreira e a não privatização de serviços estaduais.

De acordo com o governo do Estado, todos os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente.

 

Governador

Em pronunciamento na manhã de ontem, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destacou que as propostas de privatização não vão parar por conta de protestos.

 "As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar, não adianta fazer greve com esse mote. Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso”, pontuou.


Conteúdo produzido pelo Grupo Mogi News. A reprodução só é permitida citando a fonte “Grupo Mogi News”. Plágio é crime de acordo com a Lei 9.610/98