O Pronto Socorro (PS) Municipal continuará atendendo a população na Santa Casa de Misericórdia de Mogi por mais seis meses. A prorrogação do convênio com a prefeitura foi definida após reunião realizada anteontem (31/10) entre a administração municipal, a Mesa Administrativa do hospital e a Secretaria de Estado da Saúde. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira (1/11) pelo prefeito Caio Cunha (Podemos).

De acordo com comunicado oficial divulgado pela Santa Casa, o pedido de prorrogação, negociado até então com a Prefeitura de Mogi, foi feito dessa vez pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva. “Após amplo debate, ficou pactuado o alinhamento do diálogo com a Secretaria de Saúde do Estado e o município para construção de uma solução única para as demandas represadas da saúde de Mogi, a lotação do PS Municipal e também uma segunda prorrogação do contrato por mais 180 dias, (06) meses”.

A irmandade destacou ainda que a prorrogação é necessária para dar tempo “de fazer os estudos de reorganização de todos os equipamentos de saúde, verificar se todas as demandas reprimidas de Mogi serão atendidas e se existirão novas necessidades de ofertas para saúde”. 

Por fim, a Santa Casa explicou que todos concordaram com o prazo de 180 dias, que “é justo e suficiente para execução desta reorganização” e salientou que, “sensível às necessidades de saúde da população mais sofrida da cidade, e confiando que prefeitura e o Estado cumpram com o acordado, aceitou prorrogar o contrato”. 

De acordo com o hospital, todo o processo de transição será feito em conjunto com o objetivo de dar "mais dignidade as pessoas com um atendimento respeitoso, mais humanizado e de melhor qualidade, valorizando a vida, e a saúde dos mogianos". 

Para o prefeito de Mogi, após dias de muita preocupação por causa da possibilidade de fechamento do PS no final desse mês, o momento é de mais tranquilidade. “O Pronto Socorro da Santa Casa não vai mais fechar. Chegamos em um consenso de prorrogação do contrato do PS e nos próximos dias o Estado vai chamar novamente a Santa Casa para fazer alguns ajustes em relação a parte financeira”, adiantou.

Segundo ele, na reunião também foram debatidos assuntos como o serviço de hemodiálise na região e a falta de leitos de média e alta complexidade, mas não detalhou se ficou definida alguma medida para melhoria desses atendimentos.

Reunião

Além do prefeito e do secretário de Estado da Saúde, participaram da reunião o secretário de Saúde de Mogi William Harada, o presidente da Câmara de Mogi Marcos Furlan (Podemos), o presidente da Comissão Permanente de Saúde do Legislativo, o vereador Otto Rezende (PSD), além dos membros da Mesa Diretiva da Santa Casa, sendo eles o provedor José Carlos Petreca, o secretário Benedito Carlos Filho, o tesoureiro Fábio Ferreira Mattos, o presidente do Conselho Fiscal Flávio Ferreira Mattos e ainda o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) Edson Rogatti.

Novas encontros serão realizadas ao longo do mês para definição desses últimos seis meses de atendimento na Santa Casa e início do processo de transferência do serviço. 



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