Na primeira sessão realizada após o recesso de julho, os vereadores de Mogi das Cruzes apresentaram pedidos relacionados a melhorias na Educação, entre eles a ampliação da Escola Municipal Professor Sérgio Hugo Pinheiro, no Jardim Nove de Julho e a instalação de acentos adaptados para alunos obesos. Um projeto de lei que estabelece a gratuidade no transporte público para pessoas em situação de vulnerabilidade que precisem se locomover para uma consulta ou exame também foi debatido na Casa de Leis.
A construção de uma quadra para prática de esporte, bem como de novas salas de aulas, foi apresentada na indicação do vereador Eduardo Otta (Podemos), que ganhou o apoio dos demais colegas, entre eles o presidente da Casa de Leis, Marcos Furlan (Podemos), e Inês Paz (PSOL) que, inclusive, já apresentaram o mesmo pedido para o Executivo em outras ocasiões.
“Hoje os alunos precisam se deslocar para outra escola em Pindorama para utilizar a quadra. Isso causa um transtorno e também um perigo, porque as crianças precisam transitar pela estrada das Varinhas. Sabemos que existe um imóvel ao lado da unidade que o proprietário deseja vender e a desapropriação para ampliação da escola aconteceria de forma amigável”, detalhou Otta. “Já fiz essa indicação e acredito que essa soma de esforços é importante para que aquela população seja atendida”, acrescentou Furlan.
Também na área da educação, os vereadores aprovaram uma moção de aplauso ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pela decisão de incluir, a partir de 2024, a disciplina de Educação Financeira na grade curricular dos estudantes da rede estadual. Por fim, foi aprovada ainda a apresentação do projeto do parlamentar Carlos Lucarefski (PV) que prevê instalação de acentos adaptados para alunos obesos em escolas públicas de Mogi. A proposta agora tramitará nas Comissões Permanentes antes de ser encaminhada para votação no Plenário.
Transporte
Ainda na sessão, também foi apresentada propositura que estabelece transporte gratuito para pessoas em situação de vulnerabilidade inscritas no CadÚnico que precisem se locomover para uma consulta ou exame. De acordo com Inês Paz, autora do projeto, a medida seria um alento para aqueles que se veem com dificuldade de locomoção em função da falta de recursos e também de encontram doentes, necessitando de tratamento médico.