A Câmara de Mogi aprovou, na sessão da última quarta-feira (17), uma moção de apelo ao Ministério da Previdência para que seja realizada uma reforma do prédio onde está instalada a agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na rua Olegário Paiva, na região do Centro Cívico. Isso porque o imóvel se encontra em estado de degradação, além de ser invadido por pessoas em situação de rua e usuários de drogas com frequência, de acordo com o vereador José Luiz Furtado (PL), autor da moção.
Segundo ele, assim como o prédio da Prefeitura e da Câmara, a construção ocupada pelo Governo Federal foi concluída na década de 1970, mas ao contrário das demais, não passou por reforma desde então. "As condições do prédio são deploráveis. A cidade precisa de um local digno e seguro para receber tanto os segurados quanto os servidores. Nós estivemos na agência e vimos que somente um andar está ocupado e com poucos funcionários, cerca de 30. O terceiro andar está vazio e sem condições de uso por falta de manutenção", declarou.
Além dos problemas estruturais, o vereador também relatou as invasões na área da agência. "Muitos moradores de rua e usuários que circulam por aquela região e no Parque Botyra invadem a área concedida para o funcionamento da agência seja para usar drogas, fazer suas necessidades e até passar a noite em barracas". Furtado cobrou uma ação efetiva e rápida por parte do Ministério da Cidade. "A situação está muito difícil, por isso tivemos que fazer essa moção", acrescentou.
Outro lado
Questionada pela reportagem do Mogi News/Dat, a pasta federal informou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está fazendo a manutenção do prédio e realizando orçamento e elaborando projetos para reforma e reparos, mas não adiantou quando os trabalhos devem começar de fato.
"Nessa unidade trabalham 63 pessoas, entre servidores administrativos, peritos médicos, terceirizados e estagiários. O andar hoje vazio não é destinado ao atendimento ao público, que é feito no primeiro andar, mas será utilizado para arquivo de processos", acrescentou, em nota, a Superintendência Regional Sudeste I.