O prédio que abriga o Casarão da Memória Antônio Marques Figueira (rua Campos Salles, 543, centro) completou 138 anos de muita história na última segunda-feira (22). Revitalizado, o prédio que um dia pertenceu ao próprio Marques Figueira, exibe um rico acervo cultural com diversas referências às histórias de Suzano e, segundo a Secretaria Municipal de Cultura, o local recebeu cerca de 4,3 mil visitantes desde sua abertura ao público, em setembro de 2021.
Aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, o imóvel inaugurado em 22 de maio de 1885 possui uma história que se confunde com a da própria cidade. A antiga residência, cuja entrada era situada em frente à linha férrea, remonta diretamente aos primórdios do processo de urbanização do município, sendo uma das primeiras construções feitas na região.
O local em questão foi moradia não apenas do ilustre proprietário, mas também de sua esposa, Emília de Siqueira, e de seu irmão, Thomé Marques Figueira. Estrategicamente erguida em um ponto onde o feitor pudesse observar a progressão da linha férrea, a antiga residência foi sendo transformada ao longo dos anos, tendo sido vendida para a tradicional família Rego, chegando a abrigar uma clínica médica no local.
Recentemente, em 2018, a Prefeitura de Suzano recuperou o espaço e realizou uma série de intervenções na infraestrutura, incluindo a instalação de novos pisos e sistemas elétricos e hidráulicos, tendo porém a preocupação em conservar a configuração original do prédio. A reinauguração do espaço ocorreu em 26 de setembro de 2021, oferecendo um espaço que conta a história da cidade por meio de uma variedade de atrações culturais. Atualmente, o Casarão conta com diversos espaços que homenageiam importantes figuras para a formação da cidade. A Sala Suzano, por exemplo, remonta ao início da história do município, ao passo que a Sala Casarão da Memória é dedicada às famílias Marques Figueira e Rego. Além destes, o Auditório Cine Saci é referência ao primeiro cinema da cidade.