Ferroviários da região estiveram na Câmara de Mogi ontem (16) para solicitar apoio dos vereadores contra a possível privatização das linhas 11-Coral e a 12-Safira, que cortam a região. No mês passado, o Governo do Estado oficializou a contratação empresa que desenvolverá estudos para avaliar a viabilidade da concessão das mesmas.

Um moção de repúdio assinada pelos vereadores Iduigues Martins (PT) e Inês Paz (PSOL) contra essa iniciativa por parte do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi aprovada por unanimidade durante a sessão. "Nós vemos noticiado na Imprensa os inúmeros problemas registrados nas linhas que foram privatizadas em função de funcionários que foram treinados a toque de caixa e não estão capacitados para operar os trens. Nós defendemos o funcionário de carreira, que sabe como funciona a ferrovia, e também investimentos para nossa região, como a reforma das estações de Jundiapeba, Brás Cubas e Mogi, além da chegada do trem até César de Souza. É isso que a população precisa", detalhou o petista.

UBS

Ainda na sessão, os vereadores votaram favoráveis a indicação do parlamentar José Luiz Furtado (PL) cobrando a instalação de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Jardim Armênia, na região do Socorro. Segundo ele, a população do local, formada principalmente por idosos, precisa seguir até a Vila Natal para conseguir atendimento.

"Essa UBS facilitaria muito a vida dessas pessoas, que teriam acesso a consultas, tratamentos preventivos, planejamento familiar, entre outros serviços importantes e que podem evitar que esses moradores precisem de atendimento de alta e média complexidade futuramente", justificou.

Tótem

Os tótens de segurança voltaram a ser motivo de discussão na Câmara. Também na sessão de ontem, o vereador Juliano Botelho (PSB) apresentou uma indicação cobrando manutenção por parte da Prefeitura de Mogi para o dispositivo instalado em frente a Escola Municipal Rodolpho Mehlmann, na Vila Natal, que não está funcionando, conforme relatos feitos por pais dos estudantes da unidade.

O vereador destacou que a população e o Legislativo devem ficar atentos a essa situação, uma vez que os equipamentos entraram em operação há menos de dois meses e já apresentam problemas.