Suzano- Durante a audiência pública realizada na semana passada, na Câmara de Suzano, para apresentação do projeto de lei de autoria do Executivo que estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício de 2023 Lei Orçamentária Anual (LOA), vereadores questionaram o valor previsto para a Secretaria de Cultura.
Segundo a propositura, a pasta chefiada pelo vice-prefeito, Walmir Pinto, contará com R$ 11.819.739,72 para atividades no ano que vem. O secretário de Planejamento e Finanças, Itamar Viana, apresentou os dados no Legislativo. O primeiro vereador a questionar sobre esse valor foi o Marcio Malt (PL). Ele deixou claro que não concorda com o total previsto para a Cultura, sendo que, por exemplo, a Secretaria de Meio Ambiente, terá R$ 4.940.700 para ações. Malt também comparou o orçamento da pasta comandada por André Chiang com o da Secretaria de Comunicação Pública (R$ 7.298.790). "O Meio Ambiente está em pauta no mundo. Em Suzano, é assunto secundário", disse. "É a política do pão e circo", criticou. Malt solicitou ao vice-presidente da Casa de Leis, Marcos Antonio dos Santos (PTB), o Maizena, a convocação de Chiang para esclarecimentos sobre o orçamento da pasta. "Para explicar como foi composto o orçamento para depois não reclamar que não tem recurso para trabalhar", falou. O parlamentar Marcel Pereira da Silva (PTB), o Marcel da ONG, concordou com o posicionamento de Malt. Ambos, aliás, argumentaram que as campanhas de castração animal serão comprometidas com o orçamento previsto.
Itamar explicou que apenas compila as informações das secretarias e analisa a capacidade financeira para a liberação dos recursos. De acordo com ele, a Pasta planeja comprar a antiga residência de Antônio Marques Figueira, que hoje abriga o Casarão da Memória.