Alto Tietê - As Secretarias de Saúde de cidades do Alto Tietê fizeram um breve balanço do atendimento à saúde mental, em referência à campanha de conscientização "Setembro Amarelo", realizada no mês passado.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que conta com três modalidades de Centro de Atenção Psicossocial (Caps), além de equipes multidisciplinares para pessoas com dependência química ou psicológica, dispondo de oito psiquiatras, 22, psicólogos, 2 terapeutas ocupacionais, dois assistentes sociais, além de enfermeiros e técnicos, oficineiros e voluntários.

Perguntada sobre a fila de espera nos equipamentos, a Secretaria de Saúde de Mogi informou que está levantando os números de pessoas aguardando atendimento para saúde mental. Sobre a ampliação da oferta de atendimentos, o município promove o programa Auxílio Matricial, com ações feitas por médicos generalistas, médicos da família, com o intuito de otimizar o acesso da população.

A Prefeitura de Suzano informou, por meio de sua Secretaria de Saúde, que ampliou recentemente a equipe de saúde mental durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), e que está elaborando um concurso público para a convocação de psiquiatras. "Todos os casos graves são absorvidos, enquanto que os mais leves levam de 90 a 120 dias para acolhimento. Não há fila de espera, pois toda a demanda tem o atendimento agendado", explicou.

A Secretaria de Saúde de Ferraz de Vasconcelos explicou que a cidade oferece à população, além dos Caps, o ambulatório de saúde mental e os pólos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e que a cidade não tem demanda reprimida para atendimento em psiquiatria, mas para psicoterapia, que é um tratamento de longa duração. "A cidade ampliou de um para quatro polos de saúde mental, e tem como objetivo descentralizar o serviço, facilitando o acesso da população. A implantação ocorreu no pós-pandemia", apontou.

Em Itaquaquecetuba, a administração municipal explicou que todas as UBSs estão aptas ao acolhimento de saúde mental, com psiquiatria no Ambulatório de Saúde Mental, no Caps e em três unidades de saúde. "Não há fila de espera nas unidades, visto que o paciente sai da unidade com data de agendamento para atendimento, que ocorre no máximo em 30 dias. O Plano Municipal da Rede de Atenção Psicossocial prevê a implantação de outros equipamentos até 2025", afirmou o município.

Em nota, a Prefeitura de Poá reforçou que o município hoje tem 114 pessoas esperando atendimento para psiquiatria e 281 para psicologia, mas que estuda ampliar a oferta de psicólogos e psiquiatras para a população no pós-pandemia.

Estado

A Secretaria de Estado da Saúde informou em nota que conta com leitos hospitalares para casos de maior complexidade e possibilidade de internação pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross), e que na primeira metade de 2020 cerca de 13,9 mil pessoas foram atendidas no Alto Tietê, chegando a 17 mil neste ano.