Região - O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Alto Tietê destaca a importância da Feira do Empreendedor, evento que começa amanhã (7) na cidade de São Paulo, voltado para a promoção do empreendedorismo, e confirma estudos de um evento dedicado à região para o ano que vem. As afirmações foram feitas pela gerente regional do Sebrae Gilvanda Figueroa, em entrevista ao Grupo MogiNews/DAT.

A feira acontecerá entre os dias 7 e 11 de outubro no Centro de Exposições São Paulo Expo na capital. Além de palestras no formato híbrido, haverá estandes de franquias e projetos, oficinas e mentorias, auxílio para crédito a micro e pequenos empresários, além de abordagens para o modelo de negócios em casa em diversas áreas como moda, alimentação, beleza e negócios digitais.

"A expectativa é de que 140 mil pessoas visitem a feira. O Alto Tietê possui uma força de empreendedorismo que envolve os quatro setores, e muitas empresas de grande porte trabalham com fornecedores locais para sua cadeia de produção. O empreendedor com certeza sairá motivado da feira a criar e melhorar o seu negócio, com ferramentas digitais e soluções que podem ter com outras empresas", ressaltou.

Segundo Gilvanda, o Sebrae no Alto Tietê realizava estudos em 2019 para um evento semelhante com expositores, soluções e palestras no Alto Tietê, mas a pandemia de Covid-19, declarada em março de 2020, colocou todos os planos em compasso de espera. "Esteve evento é importante, e o escritório regional do Alto Tietê, com outros escritórios, desejam retomar. Poderá acontecer em 2023, com parceiros regionais. Estamos buscando o apoio do Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê)", explicou.

Para a gerente do Sebrae, o momento de retomada dos empregos na região é um sinal claro que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) ficou para trás, e que os saldos positivos de Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba nos últimos meses mostraram uma nova tendência para o mercado de trabalho com o aumento do número de empresas abertas.

"Muita gente abriu uma empresa para recolher o INSS mais barato, metade do que seria como autônomo. Mas as pessoas também estão vendo novas oportunidades, e eles querem seguir seu próprio caminho. Nossa missão é ter empresas saudáveis que se planejam, e a Feira é um dos caminhos a seguir", explicou Gilvanda.