Alto Tietê - Um levantamento do Grupo MogiNews/DAT junto à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostrou na quarta (21) que os reservatórios de água potável da região tiveram uma queda de 76 bilhões de litros de água durante os três meses de inverno.
A apuração é feita diariamente pela empresa com as represas do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat), além de outros sistemas produtores de água potável voltados à população do Estado. O Spat é composto por cinco barragens localizadas nas cidades de Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes e Suzano.
Nos números gerais, os reservatórios da região começaram o dia 21 de junho, início do inverno, com 342,49 hm³ (onde cada hm³ equivale a um bilhão de litros). Na média, o sistema produtor estava com 61,1% da capacidade. Na quarta, a somatória das barragens era de 266,06 hm³, equivalente a uma média de 47,48%. A variação nas represas, no entanto, não é uniforme em todo o sistema produtor, com alguns locais tendo diferentes variações no volume de água.
Dentre os cinco reservatórios do Alto Tietê, a represa que teve a maior redução foi a represa Jundiaí, localizada em Mogi das Cruzes. Ela começou o inverno com 57,57 hm³, mas chegou a ter ontem 23,86 hm³. A queda foi quase pela metade, e hoje está com 32,2%, com uma redução de 45,5%.
A represa Ponte Nova, que é a maior da região na cidade de Salesópolis, estava com 189,78 hm³ no final de junho, e chegou ontem à marca de 161,73 hm³ - uma queda de 28,05 bilhões de litros, ou 8,52%. Por sua vez, o reservatório que teve a menor variação de seu volume total e proporcional foi a represa Paraitinga, também em Salesópolis, que ontem marcou 26,43 hm³, 2,99 bilhões de litros a menos que no início do inverno (uma redução de 6,1%).
Em levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que faz o levantamento das chuvas em todo o país, a região do Alto Tietê recebeu nos últimos 90 dias entre 100 e 150 milímetros de precipitação.