Nessa semana ficou provado que, se as simples cobranças e reivindicações não resolvem, o município pode exigir na Justiça soluções de problemas que afligem a população, tal como fizeram as cidades de Jacareí e Leme. Muita coisa pode ser resolvida com a ajuda do Ministério Público.
O déficit de policiais em Arujá é um exemplo claro. As autoridades dizem que têm solicitado ao governo estadual o aumento do efetivo de policiais e que nada mais podem fazer, a não ser esperar.
Pois bem, nessa semana a imprensa noticiou que as cidades referidas (Jacareí e Leme) tiveram sucesso na Justiça ao exigir do governador Geraldo Alckmin o aumento de policiais.
Embora tenha se iniciado um braço de ferro desleal, no qual o governo estadual revogou, na última quarta-feira, a sua própria resolução 105/2013, que fixava o quadro de servidores em cada delegacia, um "ato de improbidade extrema", esse precedente jurídico serve para demonstrar que a luta judicial dos municípios vale a pena.
Tivemos neste episódio uma postura firme que partiu do Ministério Público, mas também poderia ter sido iniciada pela própria prefeitura. Precisamos optar por novos caminhos para pôr fim a determinados problemas que têm prejudicado a população, colocando, inclusive, vidas em risco.
Está difícil conviver com a violência em Arujá. Essa semana, na quarta-feira, ocorreu o lamentável episódio de roubo em uma escola municipal no Barreto, durante o horário de aula. A mesma unidade já foi invadida por bandidos há cerca de duas semanas e também foi alvo de vandalismo.
O município pode, sim, contribuir com a segurança pública investindo na Guarda Municipal, com equipamentos e armas, sistema de monitoramento, dentre outras ações, e exigir do Governo do Estado cumprir com seu dever: mandar mais policiais para a cidade.
Há de se ter pulso firme no tema Segurança!