Prestes a completar um mês de interdição, os 22 imóveis que sofreram danos no início do mês passado, em função das fortes chuvas, ainda não foram liberados pela Defesa Civil de Mogi das Cruzes.
De acordo com o balanço divulgado pelo órgão, o maior número de casas pertence ao Botujuru, sendo 18 no total. Destas, quatro foram interditadas por completo. Já as demais tiveram apenas alguns cômodos inutilizados.
Na sequência, aparece Sabaúna, com duas casas, sendo uma delas interditada totalmente.
Já no Jardim Piatã, dois imóveis também seguem monitorados pela Defesa Civil. Em ambas, a proibição de uso é apenas parcial.
Segundo o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, até a tarde de ontem, nenhuma das famílias havia solicitado uma nova vistoria nos imóveis.
"Na ocasião, quando as residências foram interditadas, foram dadas aos moradores todas as orientações de serviços que precisavam ser feitos, para que a casa ficasse segura novamente. Após realizar estas tarefas, eles precisam solicitar uma vistoria da Defesa Civil, para verificarmos se está tudo certo", disse.
Nepomuceno explicou ainda que, somente após esta etapa, os prédios podem ser liberados. "Como nenhuma solicitação e vistoria foram feitas, não há mudanças e a interdição prossegue. No entanto, existe uma diferença, pois as interditadas, parcialmente, permitem que os moradores usem as demais áreas que estão livres", esclareceu.
Balanço
Ainda segundo o balanço divulgado pelo secretário, na ocasião, 253 famílias foram prejudicadas por alagamentos e beneficiadas com a doação de insumos, tais como cestas básicas, colchões, cobertores, entre outros.
Destas, 13 são de Sabaúna, 110 da Chácara Guanabara, 50 da Jundiapeba, 30 da Vila Estação, 30 da região do córrego dos Canudos e 20 de César de Souza, na área do ribeirão dos Corvos.