A procura pela vacina contra a H1N1 movimentou as unidades de saúde do Alto Tietê, ontem. Isso porque foi iniciada a segunda etapa da antecipação da "Campanha de Vacinação Contra a Gripe", que prevê a imunização de gestantes, idosos e crianças de seis meses a 5 anos. Em alguns locais houve filas para receber as doses, principalmente no período da manhã.
Na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Santo Antônio, em Ferraz de Vasconcelos, por exemplo, o movimento era intenso logo que as vacinas começaram a ser aplicadas. "A procura é grande. Desde as primeiras 7 horas já havia filas de espera. Isso deve continuar também nos próximos dias", disse a enfermeira Rúbia Reis, responsável pela unidade.
Entre os ferrazenses que aproveitaram para se imunizar já no primeiro dia está a aposentada Maria Aparecida Costa Nascimento, de 71 anos. "Achei ótimo terem antecipado a campanha. Do jeito que estão as coisas, não dá para bobear. Temos que nos prevenir", comentou.
Foi justamente buscando a prevenção que a aposentada Elza de Almeida, de 63 anos, se dirigiu ao Centro de Saúde II (CSII), na Vila Açoreana, em Poá. "Eu aproveitei que tinha uma consulta marcada e já vou tomar a vacina. Quanto antes ficar imune, melhor. Não tem como não ficarmos preocupados sabendo como está a situação. Tem muita gente morrendo por conta dessa gripe", contou.
Em Suzano, além de se imunizar contra H1N1, os pacientes também foram avaliados pela 12ª Campanha de Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer Bucal. Na UBS do centro, a fila para se vacinar chegou até a calçada do imóvel, nas primeiras horas após início do atendimento.
De acordo com o município, o grupo de risco é formado por aproximadamente 49,4 mil pessoas. Entre elas está a aposentada Tania Gandonpho Matias, de 62 anos. "Achei ótimo eles terem antecipado a vacinação. As enfermeiras trabalham com agilidade, então nem demorou muito. Agora já estou mais tranquila por estar imune contra o vírus. Com essas coisas não se brinca", destacou.
Para a comerciante Cristina Prado Martins, de 34 anos, a preocupação era a saúde dos dois filhos. "Eu estava preocupada porque sabemos do surto que está tendo em todo o Estado. O medo é maior principalmente porque minha filha tem só 10 meses e o outro filho está em idade escolar e convive com várias pessoas ao longo do dia. Agora fico um pouco mais tranquila, embora mantenha os cuidados", concluiu.