O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) cobrou um policiamento mais rigoroso por parte das polícias Militar e Civil na praça prefeito Francisco Ribeiro Nogueira, o Largo 1° de Setembro. Na semana passada o Mogi News publicou matéria mostrando o abandono do espaço, a reclamação de comerciantes sobre o tráfico de drogas e a presença de moradores de rua. Durante inauguração da 57ª creche municipal, Bertaiolli afirmou que a "prefeitura vai assumir sua responsabilidade". O prefeito avaliou que a crise econômica tem influenciado no aumento de moradores de rua.
Além do abandono e tráfico de drogas, os comerciantes que atuam no Largo 1° de Setembro ficam incomodados e preocupados com a presença de moradores de rua. O caso de uma mulher, que vive em condições precárias na praça, chama atenção dos pedestres que passam pela área.
Para o prefeito, é necessário que todos façam sua parte para recuperar a praça. "A prefeitura tem que fazer algo a mais. No entanto, enfrentamos dois problemas que são consequências. O primeiro é o tráfico de drogas, que é questão das polícias, de segurança pública. É preciso que haja um olhar mais firme das policias em relação à esses moradores de rua, que muitas vezes se disfarçam de mendigos para fazer o tráfico", alertou.
Bertaiolli afirmou que já ocorreram casos de assistentes sociais serem agredidos e ofendidos. Ele disse que o número de mendigos aumentou na cidade. "O segundo problema são os moradores de rua propriamente dito. Como efeito da crise que estamos vivendo, o número de moradores de rua em Mogi está aumentando todo os dias", acrescentou.
De acordo com o prefeito, é necessário fazer um trabalho conjunto para resolver os problemas. "É preciso que as policias e as organizações sociais participem deste acolhimento, se não, a gente não dá conta. Em relação ao Largo, a iluminação é adequada, as flores estão colocadas. Temos uma quantidade de empreendedores de rua que precisam cuidar e limpar seu espaço. É necessária uma ação coletiva, com comerciantes, empreendedores e policias, para termos o Largo 1° de Setembro que queremos", ressaltou. (L.N.)