A Ordem de Serviço para início das obras do Parque da Cidade, em Mogi das Cruzes, foi assinada ontem pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) ao lado do renomado arquiteto Ruy Ohtake, que desenhou a planta do espaço de lazer. No local houve uma cerimônia para apresentação de detalhes do projeto, esclarecimento de dúvidas da comunidade e a formalização da criação de um conselho comunitário que irá gerenciar área pública a partir de agora.
O empreendimento será implantado entre a avenida Jardelina de Almeida Lopes e a rua Francisco Affonso de Mello, na Vila Santista. Antes do projeto, o local estava abandonado e era abrigo para usuários de drogas, fato apontado pelo prefeito. Parte do terreno, inclusive, pertencia à União. "Esse espaço estava destinado para 15 torres de apartamentos até dois anos atrás. Em dezembro assinamos a escritura desta área, que agora pertence a Prefeitura de Mogi", revelou Bertaiolli, se referindo a área de 55 mil metros quadrados anexada a outra parte que já pertencia ao município.
No total, o parque terá 85 mil metros quadrados, que está recebendo investimentos de R$ 9,8 milhões. O prazo para a conclusão das obras está previsto para o final do ano, porém, o prefeito alertou para possíveis contratempos. "Meu objetivo é entregar o parque até 25 de dezembro, ainda no meu mandato, mas não posso prometer, por conta das chuvas que podem ocasionar atrasos. Se isso acontecer, a área será entregue em janeiro ou fevereiro de 2017".
Durante a cerimônia, Bertaiolli explicou alguns detalhes do projeto e sugeriu uma alteração, diante das queixas de vizinhos do empreendimento sobre a arena de shows prevista. "O Parque da Cidade terá um teatro de arena para que apresentações culturais sejam feitas com artistas da cidade. O espaço cultural estava destinado a 1 mil pessoas, vamos reduzir para 300", sugeriu, após ouvir as reivindicações da população.
"A nossa proposta é criar um conselho comunitário para gerenciar o parque. Ao invés de esperar o espaço ficar pronto, vamos criar esse grupo hoje", disse ontem, antes de assinar o decreto que formaliza a formação do conselho composto também pela população.