O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, localizado em Brás Cubas, iniciará a realização de videocirurgias em um prazo de 60 dias. A previsão é de que cerca de 300 procedimentos sejam realizados mensalmente, sendo 200 de maior complexidade, com necessidade de internação, e 100 considerados simples. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marcello Cusatis, a realização deste e de outros novos serviços, será possível graças à autorização concedida pela Secretaria de Estado de Saúde, que permite que o município utilize os R$ 924.600 que foram economizados na compra de aparelhos para o Hospital Municipal. A instituição vai adquirir equipamentos como torre para videocirurgias, microscópio cirúrgico, instrumentos para ressectoscopia urológica (cirurgias de próstata) e ginecologia. "Nós temos dois convênios com o governo do Estado, sendo um, repasse de R$ 700 mil por mês e outro para a compra de equipamentos. Nós licitamos tudo o que precisávamos para o hospital funcionar e conseguimos economizar cerca de R$1 milhão. Nós tínhamos a opção de devolver esse valor ou demonstrar tecnicamente que poderíamos incrementar o hospital. Foi isso que nós fizemos", disse.Segundo Cusatis, as videocirurgias deverão beneficiar principalmente os pacientes que aguardam na fila para a retirada de vesícula. O procedimento também poderá ser utilizado para a remoção de algumas hérnias e nódulos não oncológicos. "Com o começo das videocirurgias, que são muito mais seguras, nós não precisaremos mais abrir o paciente. Vamos operar tudo o que for possível por vídeo, mas é óbvio que há cirurgias que irão precisar da abertura", relembrou. Entre os novos serviços previstos para serem ofertados a partir de maior estão também as cirurgias de próstata, em casos não oncológico, e cirurgias otorrinolaringológicas, tais como a retirada de pólipos nasais. (S.L.)