O Jardim Nova Poá é o primeiro de cinco bairros que ganhará uma base da Guarda Civil Municipal (GCM) até julho. A estrutura, orçada em R$ 150 mil, ficará instalada entre a avenida Adutora e a rua Sebastião de Almeida. Outros quatro bairros também serão contemplados com unidades de segurança, segundo adiantou o prefeito Marcos Borges (PPS). 
O chefe do Executivo lançou, ontem, o início das obras da primeira base da GCM, que promete reduzir os índices de criminalidade na região. O prédio terá dois pavimentos, onde também serão prestados serviços de inclusão social voltado aos jovens. "Haverá um ponto onde será instalada a delegacia eletrônica. Tem ainda um pré-atendimento para a população na parte térrea, uma copa e um banheiro", detalhou o prefeito, afirmando que, em breve, 100% do efetivo atuará armado. "A guarda de Poá está autorizada e preparada para portar arma".   
No pavimento superior, haverá o alojamento dos guardas que estiverem de plantão, um espaço para reserva de armas e uma sala de reunião. "Futuramente, terá um sistema interligado à central de monitoramento, para aquele que estiver aqui ter o respaldo e apoio dos demais", explicou o progressista, garantindo que a nova base deve ser inaugurada num prazo de 90 a 120 dias.
A cidade de Poá também será contemplada com mais quatro bases. "Nós queremos levar esse projeto para todos os bairros. O próximo, nós vamos construir na Cidade Kemel", adiantou Borges. Os outros bairros beneficiados serão Jardim São José, Vila Romana e Vila Varela.
Borges lembrou que será necessário o aumento no efetivo da GCM, já que, atualmente, Poá conta com apenas 22 guardas para atuar em toda a cidade e lembrou das inscrições para o concurso público que vai contratar 44 guardas. "O objetivo é que o efetivo da GCM chegue no número ideal de 100 guardas".
Para o comandante da GCM de Poá, Marcos Santos, a base da Nova Poá vai contribuir para a redução da criminalidade daquela área. "Esse local foi escolhido devido ao índice de criminalidade. E aqui teremos, no mínimo, duas viaturas", explicou. "Aqui terá seis GCMs. Dois ficam aqui e as viaturas vão circular na região. Já estamos fazendo este trabalho em operações de madrugada e está surgindo resultado".
Novo projeto
Santos ainda revelou que estuda a implantação de um projeto de mediação de conflitos dentro da base da GCM. "Por enquanto é um projeto. Para isso precisamos de um convênio com o Tribunal de Justiça para conseguir trazer para cá", contou, lembrando também que há 60 casas de mediação em bases da GCM em São Paulo. "Isso vai ajudar a desafogar o judiciário. O índice de conciliação chega a 80%".