Ao expressarmos verbal, ou apenas em pensamento, a palavra "Pai" nos faz crer que temos origem e ao mesmo tempo nos dá um confortável sentimento de segurança. Os discípulos convivendo com o Mestre observavam aquele momento especial, chamado de oração, em que o Filho, numa certa distância, conversava sozinho com o Pai.
Desejosos, também, de se aproximar em espírito de Deus, o Pai que está nos céus, pediram a Jesus que os ensinasse a orar. Na verdade, poucos de nós têm aprendido a se manter em atitude agradável, respeitosa e gratificante perante o Senhor do Universo e de todos os moradores da terra.
Jesus não ensinou uma oração para ser meramente repetida. Ele nos deu um modelo de oração que contém as verdades mais preciosas, as riquezas mais profundas, os princípios mais extraordinários e nos apresenta aquelas prioridades de Deus que devem nortear as nossas orações e as nossas vidas.
Quando o pai de Marco Polo foi convidado por Gengis Khan, imperador mongol, a comparecer numa audiência alertou o filho: "Antes de adentrar o Grande Salão não tropece na soleira da porta, caminhe firme até a distância permitida do trono, assente em silêncio e nunca fale antes de ser inquirido por ele. Ao sair mantenha-se inclinado e voltado para ele, sem dar-lhe as costas. Qualquer falha nesse protocolo pode significar a morte."
O Evolucionismo nos distância do Criador por negar a veracidade das páginas primeiras de Gênesis onde Ele revela a nossa origem, e faz o homem perder a fé, a intimidade e a segurança num Deus pessoal que nos ama e cuida de nós. Tempo de crise? Para nós sim, para Deus não!
Deus não tem crise e a agenda Dele é livre para conversar com a gente em qualquer momento. A oração ensinada por Jesus inicia assim: "Pai Nosso que estás nos Céus...", ela nos faz entender que há uma distância a fim de evitar uma intimidade vulgar, porque eu sou da terra e Ele é dos Céus.
Quando oramos o "Pai Nosso" devemos ter a fé de uma criança que crê de coração sem argumentar com a razão.