A equipe técnica da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) apresentou dados atualizados sobre o Corredor BRT Metropolitano Perimetral Alto Tietê para a Câmara Técnica de Mobilidade Urbana do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) ontem.
De acordo com o órgão, o projeto executivo do trecho de Arujá ficará pronto até dezembro deste ano, o que poderá agilizar as obras do terminal previsto no município. Também para este ano estão previstos o projeto básico dos trechos de Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Poá. A previsão é que a licença de instalação de todo o projeto saia em outubro de 2017.
De acordo com o diretor presidente da EMTU, Joaquim Lopes, houve uma alteração no cronograma de implantação do Corredor BRT Alto Tietê devido à crise financeira. "De junho a dezembro do ano passado, paramos a elaboração dos projetos para dar prioridade às obras, para concluirmos o que já estava em execução. Agora estamos retomando os projetos", explicou Lopes.
Em reunião com o Conselho de Prefeitos do Condemat em setembro de 2015, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Clodoaldo Pelissioni, havia informado que, com a retomada do projeto, seria possível começar as obras do BRT em 2017, caso houvesse recursos.
Além da dificuldade de financiamento, outro entrave na implantação do Corredor BRT na região são as desapropriações que deverão ser feitas para a construção dos corredores, terminais, estações de transferência e de embarque e desembarque.
Lopes solicitou aos secretários e técnicos da câmara de Mobilidade Urbana que entrassem em contato com a área de habitação dos municípios para viabilizar este processo. "Estamos trabalhando para minimizar o número de desapropriações e vamos também atuar no assentamento das famílias que tiverem seus imóveis desapropriados", afirmou Lopes.
Solicitações
A equipe da EMTU fez ainda um resumo dos encaminhamentos feitos com base nas últimas solicitações da câmara técnica desde 2014. Ao todo, foram apresentados resultados de 59 pedidos sobre planejamento operacional, infraestrutura, tarifa, integração e bilhetagem, planejamento estrutural, treinamento e desenvolvimento, fiscalização, tecnologia veicular e legislação.