O secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis, acompanhado da médica da Vigilância Epidemiológica, Tereza Nihei, e da educadora em Saúde Pública do Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue, Andreia Oliveira Costa, participaram ontem do Encontro de Aprofundamento Teológico ministrado pela Diocesana de Mogi das Cruzes, no Tabor. O principal objetivo foi solicitar aos padres que colaborem com a administração municipal na multiplicação de informações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
No último sábado, o secretário de Saúde participou de um evento promovido pelo Conselho de Pastores de Mogi das Cruzes. "Os pastores, assim como os padres, têm facilidade de levar essas orientações para comunidades e locais mais distantes da cidade. Temos feito uma série de ações, além de um grande Dia D, realizado no final do ano passado, mas temos que manter uma rotina permanente de cuidados", explicou Cusatis.
A apresentação mostrou aspectos da tríplice epidemia - Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus - causada pelo mosquito Aedes aegypti, além do crescimento da Microcefalia no País, principal preocupação e motivo de alerta mundial de emergência. Mostrou, ainda, que 83% das larvas do mosquito estão dentro de casa ou nos quintais, desde caixas dágua destampadas, piscinas fixas ou móveis, calhas e recipientes para armazenamento de água até box de banheiros, pias, ralos e reservatórios de ar-condicionado e geladeiras.
Casos
Mogi recebeu em janeiro 132 notificações suspeitas de dengue, sendo 85 pacientes mogianos, dos quais cinco casos de dengue foram confirmados, todos importados. Não há registros de Febre Chikungunya, nem Zika Vírus, mas o município prossegue com um grande trabalho preventivo, ampliado no final do ano passado com a distribuição gratuita de repelentes para gestantes que fazem pré-natal pelo SIS - Sistema Integrado de Saúde.