Mato alto, descarte irregular de lixo e vias esburacadas. Estes são apenas alguns problemas enfrentados por moradores do distrito de Brás Cubas e do Centro expandido, que reivindicam uma solução imediata para os transtornos.
A maior preocupação, segundo os entrevistados pelo Mogi News, é de que tal situação torne propícia a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e do zika vírus.
Na rua Tenente Orfeu Rodrigues Aguiar, na Vila Francisco, por exemplo, uma extensa área não construída foi transformada em um lixão a céu aberto. Além de lixo e entulho, até mesmo móveis velhos são descartados no local.
Ainda na mesma via, os desníveis da pista foram preenchidos com a água da chuva, formando enormes poças. O tráfico de veículos também está comprometido em razão da grande quantidade de buracos em diversos pontos da rua.
Além disso, o mato alto tomou conta de boa parte das calçadas. Desta forma, os pedestres são obrigados a se arriscar, transitando em meio aos carros e caminhões.
A irregularidade em calçadas também afeta a rua Henriqueta Batalha Arouche, na Vila Nancy. Em alguns imóveis, o mato cresceu significativamente, atrapalhando a passagem, principalmente de idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. "Para pessoas de mais idade, como eu, qualquer obstáculo vira problema sério. Pode acontecer da pessoa se enroscar nesse mato, acabar caindo e se machucando", alertou a aposentada Maria de Fátima dos Santos, de 58 anos.
Já na rua Santos Dumont, o problema é um pouco diferente. A roçada do mato que cresce entre os paralelepípedos chegou a ser iniciada, mas ainda há pontos com vegetação. Além disso, o mato capinado foi armazenado em sacos plásticos. No entanto, foram deixados nas calçadas. "Não adianta fazer as coisas pela metade. Do que adianta vir até aqui e deixar as coisas desse jeito, para dizer que limpou? Podiam, pelo menos, ter recolhido o mato que foi retirado", reclamou.