Convencer empresários do Alto Tietê a investir em ações sociais realizadas por entidades da região, solicitar recursos para a instalação de um centro de convivência de pessoas com deficiência, e ainda, criar políticas públicas e obter investimentos para a ampliação de serviços e atendimento de crianças com microcefalia. Tudo isso está entre os principais objetivos do deputado estadual Marcos Damasio para o setor social neste ano. Na manhã de ontem, o parlamentar esteve na Associação Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Mogi das Cruzes e, durante a visita, constatou a necessidade de mais investimentos e ações do poder público às pessoas com deficiência. "A APAE é uma das entidades mais antigas e conceituadas em todo o Estado no que se refere à assistência para a pessoas com deficiência. Vamos ajudar a instituição a realizar, de maneira ampla, esse serviço e lutar para a instalação de novos centros de convivência de pessoas com deficiência em Mogi e demais cidades do Alto Tietê", afirmou Damasio, que tem como foco lutar para que a entidade mogiana seja incluída em programas do governo do Estado, além de buscar parcerias com a iniciativa privada para atender crianças de zero a três anos.
O parlamentar visitou as instalações da APAE no centro e confirmou o aumento de demanda por atendimento a crianças com microcefalia. "Há alunos em atendimento e uma razoável fila de espera por este serviço. E, agora, com a proliferação e aumento de casos de dengue e zika vírus, e também de microcefalia, a tendência é da necessidade de espaços que atendam essas pessoas".
O presidente da APAE, João Montes, ficou confiante com a visita de Marcos Damasio. "Acreditamos que esta será uma parceria duradoura e  muito positiva", disse.
A APAE de Mogi das Cruzes foi fundada em 1969, por um grupo de pessoas interessadas na Educação da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, sendo seu primeiro presidente o Sr. Lineu Úngaro. Atualmente, a unidade atende 590 pessoas com deficiência intelectual ou múltipla e transtorno do espectro autista, sendo a maioria de famílias de baixa renda. No local, eles recebem atendimento, além da escola especializada, que compreende a educação infantil, ensino fundamental e ensino profissionalizante.